Espionagem brasileira não viola a privacidade, diz ministro da Justiça

Espionagem foi uma ação de contraespionagem e não violou direitos das pessoas. Na avaliação do ministro, o episódio não abala a imagem do Brasil

Fonte: Zero Hora

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou nesta terça-feira (5) que o Brasil adote as mesmas práticas de espionagem das quais foi vítima pelos Estados Unidos. Ao comentar as revelações da Folha de S.Paulo de que o governo brasileiro espionou diplomatas de países como Rússia, Irã e EUA, Cardozo afirmou que essas foram ações de contraespionagem que não violaram direitos das pessoas. Na sua avaliação, o episódio não abala a imagem do Brasil.


"Eu vejo situações completamente diferentes. O que nós tivemos em relação ao Brasil e outros países foi uma violação do sigilo, de regras da Constituição Brasileira. Ou seja, violaram-se mensagens telemáticas, violaram-se ligações telefônicas. Violações que afrontam a soberania brasileira", afirmou.


O ministro destacou que as ações de contraespionagem feitas pelo Brasil, divulgadas pela Folha, foram realizadas em território nacional.


"Isso é absolutamente legal, dentro das regras que estão postas. Quando você acha que existem espiões de potências estrangeiras atuando no Brasil, você faz o quê? Deixa espionarem? Não. Você faz a contraespionagem", afirmou.


O ministro destacou ainda que todos os países fazem ações desse tipo.

Palavras-chave: violação de sigilo constituição brasileira

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1 Comentários

ue o governo ir? unificar as duas policiais com uma s? cabe?a, para acabar policial aposentado06/11/2013 12:48 Responder

Qualquer país democrático e poderoso que assiste fatos em que um outro país está sendo dominado exclusivamente pelo crime organizado, é claro que vai designar agentes secretos para realizar espionagem. Qualquer criminoso sabe disto.

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