Encarregado de eletricista encontra e devolve envelope com R$ 2 mil no STF

A atitude do assistente de eletricidade de empresa que presta serviços à Companhia Energética de Brasília (CEB) garantiu o pagamento das despesas de um centro de recuperação de dependentes químicos nesta quinta-feira (23).

Fonte: STF

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A atitude do assistente de eletricidade de empresa que presta serviços à Companhia Energética de Brasília (CEB) garantiu o pagamento das despesas de um centro de recuperação de dependentes químicos nesta quinta-feira (23). Silvestre dos Santos colocava um poste de luz perto do Edifício Anexo I do Supremo Tribunal Federal quando encontrou um envelope com R$ 2 mil.

Imediatamente, chamou um dos seguranças do STF e eles acionaram a gerência do posto do Banco do Brasil instalado no tribunal, já que o envelope tinha a logomarca da instituição. As notas haviam sido sacadas minutos antes por Francisco Ramalho Medeiros, diretor do Centro de Reintegração Deus Proverá, que fica em Planaltina.

Correntista da agência, ele aproveitou o primeiro dia de funcionamento do banco após a greve e sacou R$ 5 mil, divididos em dois envelopes, um com R$ 3 mil e outro com R$ 2 mil. O dinheiro será destinado a pagar as contas da instituição, que abriga 76 homens em tratamento de alcoolismo e dependência química.

Pelo número de série das notas foi fácil localizar o proprietário. Medeiros ainda não tinha notado o sumiço quando recebeu a ligação da gerente do banco. Ele pensou tratar-se de um trote. ?Depois, ela ligou de novo, conferi e vi que tinha perdido mesmo? explica.

Medeiros perdeu o dinheiro ao entrar no carro de um colega, que, por falta de estacionamento, ficou circulando com o carro até que o diretor da entidade estivesse de volta. Ao entrar no carro, ele colocou os envelopes no compartimento da porta. ?Mas não percebi que um deles tinha caído antes de eu fechá-la?, contou.

Exemplo

O assistente de eletricista Silvestre conta que, se tivesse R$ 2 mil hoje, pagaria o que deve. Mas ele garante que, em momento algum, pensou em ficar com o dinheiro. ?Deus me tocou para devolver. O dinheiro não era meu, então ele me faria mal?, declarou ele, que se considera um homem de sorte.

Como recompensa simbólica, o responsável pelo centro de reintegração entregou R$ 100 a Silvestre e uma camiseta. Parte ?prêmio? pela honestidade será usada para patrocinar um lanche com os colegas da empresa, mas Silvestre garante que já retirou do dinheiro o dízimo (10%) a ser dado na igreja evangélica que freqüenta.

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