Câmera de marcha a ré poderá ser obrigatória em veículos

De acordo com o deputado Coelho Filho, as câmeras poderão prevenir atropelamentos

Fonte: Agência Câmara

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A Câmara analisa o Projeto de Lei 647/11, do deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), que inclui a câmera de marcha a ré entre os equipamentos obrigatórios dos veículos automotores.


A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), que hoje lista como itens obrigatórios o cinto de segurança, o encosto de cabeça e o airbag frontal para o condutor e o passageiro do banco dianteiro, entre outros.


Segundo a proposta, a exigência das câmeras será progressivamente incorporada aos novos projetos de veículos um ano após a sua regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).


A partir do quinto ano, valerá para os demais automóveis zero quilômetro de modelos ou projetos já existentes. Trata-se de cronograma de instalação semelhante ao dos airbags, que foram incluídos na lei como itens obrigatórios em 2009.


O sistema da câmera de ré funciona acoplado a uma pequena tela, no interior do veículo, que oferece uma visão da parte traseira do carro quando a ré é engatada. “A câmera pode ser essencial para prevenir pequenas colisões ou algo mais grave, como um atropelamento”, afirma Coelho Filho.


Tramitação


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Palavras-chave: Marcha a ré; Obrigação; Veículo; Exigência; Prevenção

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2 Comentários

Tô de olho Dedo-Duro04/08/2011 8:58 Responder

A tecnologia é importante para quem sabe dirigir de fato ou que consiga interpretar imagens. Há motorista que nem sabe se orientar por espelhos retrovisores externos e que poderá não conseguir usar o sensor, posto que a geringonça marca apenas a distância do objeto e não o alinhamento do veículo em uma vaga, por exemplo.

wilson coelho Auditor Fiscal e Acadêmico de Direito04/08/2011 9:10 Responder

Resta saber quem da família (ou apadrinhado político) desse nobre deputado está envolvido com a fábrica desses equipamentos. Me volta a lembrança os famigerados kit-socorro que, também, enriqueceram alguns fabricantes em menos de um ano. Alguém se lembra deles? Os centros de treinamentos de motoristas existem para quê?

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