Câmara aprova salário-mínimo de R$ 260

O plenário da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira a MP do governo que fixa o salário-mínimo em R$ 260.

Fonte: O Globo - Agência Câmara

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BRASÍLIA - O plenário da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira a MP do governo que fixa o salário-mínimo em R$ 260. A votação simbólica aconteceu minutos depois de os deputados rejeitarem por 266 votos o relatório do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) que previa um reajuste do salário-mínimo para R$ 275. Votaram a favor da proposta de Maia 167 deputados e houve seis abstenções. Também foi rejeitada a emenda do PSDB que pretendia a retroatividade do reajuste do mínimo a 1º de abril.

A votação da MP foi iniciada após um acordo entre o líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), o líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), e o líder do PSDB, Custódio Matos (MG), no qual os partidos de oposição se comprometeram a não apresentar requerimentos para adiar a decisão.

O encaminhamento da votação da MP do mínimo começou por volta das 17h no plenário da Câmara, na qual três deputados falam contra e três a favor da proposta, alternando-se na tribuna.

Pela manhã, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, fez uma série de reuniões com líderes dos partidos para negociar a aprovação da MP do mínimo. Em seu périplo pela Câmara, Aldo começou o dia com uma reunião com líderes do PMDB. Depois foi a vez do PP e do PTB, antes do encontro com o líder do governo, Professor Luizinho. Em seguida, Aldo visitou os líderes do PL, do PSB, do PCdoB e voltou a se reunir com o PMDB.

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), ajudou o líder do partido na Câmara, José Borba (PR), a vencer as dissidências na bancada. O ministro da Previdência, Amir Lando, que também é do partido, participou da reunião.

Durante debate na noite desta terça-feira com a bancada do PT na Câmara, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, admitiu discutir propostas de recuperação do valor do salário-mínimo, mas só a longo prazo. Ele descartou a possibilidade de o governo conceder um novo reajuste do mínimo em novembro, como está no projeto de lei apresentado nesta quarta-feira pelo deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) que prevê dois reajustes anuais para o mínimo até 2010. De acordo com esse projeto, o mínimo subiria para R$ 268 em novembro.

- Assim como não é viável um aumento maior para o mínimo neste momento, também não seria em novembro, ou seja, daqui a alguns meses - ponderou o ministro.

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