Arquivo Central do TJRJ vai guardar 9 milhões de processos

Desembargador Miguel Pachá disse que o Tribunal de Justiça do Rio, com a implantação dos autos virtuais, vai reduzir, em dois ou três anos, o volume de processos que estão arquivados.

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

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desembargador Miguel Pachá disse que o Tribunal de Justiça do Rio, com a implantação dos autos virtuais, vai reduzir, em dois ou três anos, o volume de processos que estão arquivados. O anúncio foi feito hoje (dia 25 de janeiro) durante a inauguração do complexo de três prédios do Arquivo Central do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, em São Cristóvão. Também participou da solenidade, o corregedor geral da Justiça, desembargador José Lucas Alves de Brito.

O TJ investiu cerca de R$ 14 milhões na construção de dois centros de informação e de um centro operacional, que têm capacidade para abrigar 600 mil caixas, num total de nove milhões de documentos. O complexo do Arquivo Central ocupa uma área de 7.000 metros quadrados e receberá processos dos Fóruns da Capital - Central e Regionais -, e das Comarcas do grande Rio: Belford Roxo, Caxias, Itaboraí, Magé, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, São João de Meriti e São Gonçalo. O acervo de processos do TJ data de 1750.

Há 20 anos a construção de um arquivo próprio desafiou o Poder Judiciário. Eu assumi a responsabilidade de terminar esta obra. Com a construção deste complexo monumental, temos planos para diminuir este volume de processos. Iremos adotar, inicialmente nos Juizados Especiais, os autos virtuais. Vamos eliminar gastos e espaço?, disse o presidente do TJ.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Acervos Arquivísticos do TJ, Márcio Ronaldo Leitão Teixeira, o setor recebe cerca de 800 pedidos diários de desarquivamento, a maioria de pessoas com ações nas Varas de Família. Ele acrescentou que os processos terão códigos de barras e serão rastreados por um sistema informatizado. Cerca de 200 funcionários vão trabalhar no Arquivo Central.

O diretor-geral da Diretoria Geral da Gestão do Conhecimento, Marcelo Filgueiras, afirmou que a construção do arquivo foi um ato de ousadia do desembargador Miguel Pachá, porque o Poder Judiciário do Rio é que vai auto-gerenciar os documentos. Até então, o arquivamento e desarquivamento era realizado por uma empresa contratada pelo TJ, que pagava cerca de R$ 350 mil mensais pelo serviço. Os processos alojados nos arquivos da empresa em Olaria serão todos transferidos, dentro de um ano, para o Arquivo Central.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador José Lucas Alves de Brito, destacou a carreira dos desembargadores já falecidos, que dão nome aos prédios do Arquivo. Foram homenageados Wellington Moreira Pimentel, Júlio Alberto Alvares, Marden Gomes e Alfredo José Marinho Filho. ?Eles são exemplos para os novos magistrados?, falou o corregedor. Familiares dos homenageados participaram da solenidade, que também contou com a presença dos desembargadores Murta Ribeiro, Thiago Ribas Filho e Leila Mariano, além de juízes, diretores do TJ e serventuários da Justiça.

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