Alunos travestis poderão usar nome social nas escolas de SP

Projeto prevê inclusão do prenome na lista de chamada. Estudantes com menos de 18 anos terão de ter aprovação dos pais

Fonte: G1

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Alunos travestis e transexuais poderão ser tratados pelo nome social (nome pelo qual a pessoa prefere ser chamada) nas escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo. O projeto prevê a inclusão do prenome em listas de chamada e diários de classe. O nome civil, aquele que está no RG, será exclusivo apenas nos documentos externos, como transferência e histórico escolar. O parecer foi aprovado nesta quarta-feira (30) pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), e a indicação ainda será publicada no Diário Oficial.


Segundo a Secretaria da Educação de São Paulo, esta prática já ocorre na rede estadual de São Paulo, desde antes de 2010, quando foi aprovado o decreto válido nos órgãos públicos do Estado. Basta informar à diretoria de ensino. No último concurso feito pela secretaria os candidatos puderam participar com o nome social.


Alunos com menos de 18 anos terão de ter aprovação dos responsáveis para enviar a solicitação à unidade de ensino.


O CEE é um órgão consultivo e estabelece regras para todas as escolas das redes estadual, municipal e particular, desde a educação infantil, até o ensino médio e profissional.


Atualmente estão matriculados nas escolas estaduais de São Paulo cerca de 4 milhões de alunos.

Palavras-chave: direito público homofobia direitos humanos

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