Aluno espanca professora após desentendimento por nota baixa

O aluno que tem histórico de notas altas, teria ficado indignado com a escola e partiu para a violência descabida

Fonte: Espaço Vital

Comentários: (8)




A professora Jane de Leon Antunes, 57 de idade , da Escola Técnica Factum, no Centro de Porto Alegre, foi atacada por uma aluno do curso de técnico em enfermagem, de 25 anos. O agressor seria lutador de jiu-jitsu.  A agressão ocorreu depois que ele discordou da nota de uma prova e foi encaminhado à orientação educacional do estabelecimento.
 
 
O ataque teria ocorrido depois de uma conversa, que durou cerca de meia hora. A professora foi atingida a cadeiradas e socos no rosto.


Ela formalizou queixa ontem (11), à  tarde na 1ª Delegacia de Polícia Civil. Ela estava com os braços imobilizados e diversos ferimentos no rosto. Além de dentes quebrados, Jane teve os pulsos quebrados pelo agressor.


"A minha tristeza é a de saber que o meu trabalho foi em cima de alguém que não respeitou uma regra básica, que é o respeito humano. Esse aluno, que tirou nota C, chegou a dizer que gostava muito de mim, mas teria que me punir. Ele é instrutor de artes marciais, quebrou a cadeira e quebrou minha sala" — disse a pedagoga em entrevista à Rádio Gaúcha.


De acordo com o delegado Fernando Soares, o aluno deverá responder por tentativa de homicídio. Dez testemunhas já foram ouvidas na 1ªDP.


Segundo a polícia, o agressor já está identificado como Rafael De Souza Ferreira, de 23 anos, aluno do curso de auxiliar de enfermagem. Ele tem histórico de notas altas altas.


Após a agressão, um segurança e outros dois funcionários tentaram barrar a saída do aluno do prédio, mas não conseguiram. No confronto, ele deixou cair no chão uma mochila que levava às costas, a qual foi entregue aos policiais.


O jovem, que mora em Viamão, é negro, e chegou a registrar ocorrência por racismo, dizendo ter sido agredido por funcionários da escola.

Palavras-chave: Aluno Espancamento Agressão Professora Nota Baixa Violência

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8 Comentários

elaine assistente social13/11/2010 13:19 Responder

LAMENTAVEL UM INDIVIDUO COMO ESTE NAO ESTAR PRESO. O QUE FALTA PARA PRENDE-LO? DEPOIS DE UMA CHACINA DESTAS COM OUTRO SER HUMANO? AONDE ESTA A CONSCIENCIA DA POLICIA QUE ESTA NESTA SOCIEDADE PARA NOS PROTEGER E NAO BOTAR NO COLO MONSTROS COMO ESTES QUE PRATICAM A VIOLENCIA SEM QUALQUER PUNICAO PELO PODER PUBLICO. ESTA SOCIEDADE ESTA SENDO DESTRUIDA POR ESTES MONSTROS DOENTES QUE DEVERIAM ESTAR NA CADEIA TRABALHANDO DURO PARA SUA ALIMENTACAO E SUA SOBREVIVENCIA!!!!

michael auxiliar de produçao em uma multi nacional13/11/2010 18:04 Responder

ninguem sabe a que conversa eles tiveram na sala antes de ele agredila quem sou eu pra julga

Roberto Cotrofe Contador 13/11/2010 19:07

Michael, acho que você não entendeu o que está escrito na matéria. Preste atenção: Um homem, de 25 anos de idade, lutador de artes marciais (por isso devendo ser muito forte fisicamente), espancou uma senhora de 57 anos de idade, sua professora. Acorda cara. O que quer que ela tivesse falado para ele, não justificaria tal reação.

Alexandre Nunes Viana Defensor popular, Pesquisador Pedagógico15/11/2010 7:16 Responder

Nada justifica a agressão pôs bem, na própria matéria diz que o jovem era negra e sofreu discriminação racial pela escola. No período de meia hora de conversa ao ponto de criar tal situação, da para observar que deva ter existido alguma outra discussão a respeito ou possa ter existido tal discriminação. O que se sabe ao certo que o jovem era negro, pobre e estudante de um curso profissionalmente de tão grande importante e competência na vida humana, cuidar da saúde. Onde está a mediação de conflito nesta escola. Acredito que não ouve uma ligação igualitária no jogo de informação no momento da discussão, o que poderia ter sido chamado de mediação de conflito. A direção da escola deve responder o que levou o aluno a este extremo, jogar tudo para o auto, ter que responder processo, perder esta oportunidade de concluir um curso do sonho. Já imaginou na dificuldade de hoje pagar dispersas pessoais e a assumir responsabilidade profissional, já verificou se o aluno apresentava problema como depressão, Transtorno Desafiante Opositor em sua faze adulta?. Se a professora expressou disperso ou destratou com articulação depressiva diretamente a pessoa. Onde fica o princípio ao respeito a pessoa humana? Será que deve está apresentar sintomas ligado a esquizofrenia e possa ter tido um surto psicótico no momento da agressão a sua dignidade moral cívica e naturalmente perdido o controle sobre si. Não necessariamente a esquizofrenia venha associada de histórico agressivo. O que se sabe ao certo que causou tal revolta no pobre negro vítima de discriminação racial, mesmo esse sofrendo agressão não seria cabível direito de agredi. O momento que o homem por motivo de stress perde o controle de seus atos e parte despachadamente ao descontrole emocional e perde o senso pleno da consciência. O que leva a vítima suspeita de preconceito aceder o agressor discriminador? Abrindo mão de seu maior sonho, mesmo tendo a certeza que já mais, irá ser o mesmo profissional de saúde sem educação, agressivo, temperamental ou suspeita de transtorno como se isso não fosse o bastante usar de artes macias para vingar-se da ira ou agressão verbal que tenha tido o motivo da agressão praticada e inconscientemente agiu de forma violenta e também desumana em momento de euforia e angustia. Se o ato foi consciente. Caso não tenha sido o cidadão deve iniciar um tratamento médico e avaliação psiquiátrica ou ainda ter comprometimento da continuação do tratamento em unidade como CAPS, posto ambulatorial psiquiátrico. Segundo psiquiatra Dr.adriana Rosendo Haubert As que teorias que fundamentam os neurotransmissores, levandoa informação explícita noradrenérgico, seratonérgico e dopaminérgico, que tem características semelhantes, pois todos se originam em núcleos localizados no tronco cerebral e se projetam para amplas áreas do pró-encéfalo, têm sido admitidas na etiologia dos Transtornos Bipolares. Além destes, outros neurotransmissores, têm sido implicados assim como anormalidades no eixo hipotalâmico - pituitário - tireóide são comuns no Transtorno Bipolar, existe de 25 a 50% de chance de o filho adquirir Transtorno Bipolar. Quando maior a distância de parentesco, menor a possibilidade de ter um Transtorno Bipolar. Concordância em gêmeos é monozigóticos é de 33 a 90% e gêmeos dizigóticos cerca de 5 a 25%. As associações de o Transtorno Bipolar I e marcadores genéticos têm sido relatadas para os cromossomos ao ponto de não ter intenção.]{ }]. Com tudo quero entender a situação e como se deu o processo da agressão antes de fazer um julgamento final. Bibiografia www.classiclife.com.br

Angelita Campos Professora 18/11/2010 16:51

Gostaria de saber se vc, Alexandre Nunes Viana, seria tão compreensivo, se a senhora agredida fosse sua mãe, filha, irmã ou outra mulher de sua família. No mínimo, vc é um alienado e utópico que não sabe o que acontece nas escolas e na sociedade, apegado somente as teorias onde tudo é belo e de fácil solução, com a cultura de que o estudante tem sempre razão e o professor é o culpado por tudo. Se o agressor tem algum transtorno mental não é culpa da professora e da escola! Se realmente fosse o curso do sonho dele, este se preocuparia em estudar para tirar boas notas... e não em agredir a educadora como se ela fosse responsável pela imcompetência, falta de respeito e de comprometimento, bem como agressividade dele. Defeitos inadmissíveis que tiveram como justificativa, ou seja, desculpa esfarrapada, a cor do indivíduo. Tenho muita vontade de saber se vc realmente trabalha ou se fica apenas fingindo que faz algo, diferentemente da professora e da maioria dos brasileiros.

Fernanda P. Mestranda em Direito 19/11/2010 23:37

Alexandre, você apenas está trabalhando com suposições, algumas de ordem médica, que, de modo algum, foram levantadas na reportagem, ou mesmo em qualquer lugar. Fique sabendo que bipolares não saem simplesmente espancando pessoas por aí, ou mesmo qualquer pessoa com distúrbio psiquiátrico. Caso isso ocorra no caso, o advogado que alegue e prove insanidade mental. O que temos é um fato gravíssimo, provavelmente homicídio com dolo eventual. E deve ser investigado por isso. Não acho que ninguém fez julgamento final aqui, só lamentações sobre o ocorrido. Não esqueça que caso o autor seja considerado insano mentalmente, como vc supõe (ainda que sem base alguma), o que ele cometeu ainda é crime, apenas se excluiu a imputabilidade. Acredito que todas as suas alegações e suposições são inadequadas no caso, só copiou consteúdos da internet cujo domínio aparente você não apresenta. Abraços

Ivonete da Rocha Pereira Inspetora Escolar 25/07/2013 12:31

Concordo plenamente... é muito cansativo e estressante ter que conviver com uma realidade que não condiz em absolutamente nada com o que aprendemos nos bancos das universidades. Bem disse Angelita Campos, tudo teoria! é tudo muito lindo... a pedagogia estudada... debatida nas rodas de universitários... Mas quando nos deparamos com a realidade... Jesus... Alunos mau educados, sistema falido e um ECA que afundou definitivamente a autoridade e o poder dos docentes!!!

J. Carlos. Estudante.16/11/2010 23:47 Responder

Pasmem!!! Seja qual tenha motivado tamanha \\\"barbarie\\\" nada justifica absurda covardia por parte do agressor. Com que segurança em seus trabalhos futuro como mediador da saúde humana, poderá executálos??? Não julguemos; mas não podemos ser coniventes com monstruosas atitudes,principalmente pelas caracteristicas da \\\"vitima\\\".

Simone TEC ENFERMAGEM17/11/2010 3:17 Responder

Lamentável um monstro desses estar fazendo um curso tec enfermagem onde o conceito é cuidar, agora vão justificar que ele teve um surto psicótico por isso teve essa reação(ABSURDO) fui aluna da escola conheço a professora agredida uma mulher que nao tinha como se defender de um monstro desses so espero q prendam esse VAGABUNDO pq ficando solto com certeza vai querer continuar a fazer o curso em outra escola. As pessoas que o defendem pensem em quem vai estar cuidando de algum parente seu doente no hospital?

Alberto Medico01/12/2010 4:20 Responder

Sou medico formado pela Universidade de Sao Paulo ; quero deixar claro que as atitudes deste aluno (fuga, ida a policia, etc) sao absolutamente INCOMPATIVEIS COM INSANIDADE MENTAL, ou qualquer quadro psicotico (no qual ha clara desorganizacao de pensamentos/acoes) ou mesmo Bipolar (acoes normalmente nao premeditadas, como parece a ser deste monstro humano). Claramente trata-se de um crime contra a professora, contra o profissional de saude e contra a sociedade, ja que ignora valores basicos de convivencia humana (racionalidade, tolerancia, dialogo, auto controle e respeito humano). Trata-se de um ser instavel e muito perigoso: seu lugar é na cadeia. Caso os advogados de defesa tentem maliciosamente corromper o processo alegando insanidade, entao o lugar deste monstro é num hospicio com seguranca maxima, PERMANENTEMENTE (ja que um quadro psicotico nao tem cura e o individuo é um risco para a sociedade!!!!) Lamentavel atitude, que demonstra um ser humano covarde e maldoso.

Nelcely Professora28/06/2011 6:39 Responder

Gostaria de saber a lei que ampara o professor que foi agredido no harario de trabalho pelo aluno esquizofrenico. Este aluno voltou para escola sem os medicamentos prescritos pelo médico. Por favor, ajuda e que preciso. A opinião fica ...

cremilda estella teixeira sua profissão13/01/2012 23:12 Responder

A NOTÍCIA MAIS TRISTE DE 2011. Veio de Porto Alegre a notícia mais triste do ano de 2012. Não que só no Rio Grande do Sul aconteçam injustiças, abusos e violência contra alunos. Só que esse caso de Porto Alegre foi divulgado em toda imprensa e levaram os maus professores ao delírio. O aluno preso há um ano foi julgado e condenado a dez anos e seis meses em prisão de segurança máxima. Com emprego, residência fixa, sem antecedentes criminais, ousou discutir o que professor de modo geral acha que é afronta. Discutiu seus direitos. Roubado em sua nota o aluno do curso de Téc nico de enfermagem, vai até a sala da Coordenação do Curso. Na primeira vez que a Rederecord divulgou a notícia, ela contou a versão verossímil, diante de tantos descalabros que se conhece. Casos de abusos e arrogância de maus professores são o cotidiano em todas as escolas, principalmente em escola pública o que não quer dizer que são as únicas. Na sala da coordenação entra o aluno e a professora chama o segurança e o porteiro, ambos muito fortes, mais que o aluno de 25 anos. A professora queria que ele assinasse um documento desistindo do curso depois de ofende-lo por ser negro. Ouviu muitas ofensas e irritado tenta se levantar e sair da sala, sem assinar nada. Os dois homens o agarram, ele se desvencilha de um e rola no chão com o outro, levanta e pega uma cadeira, a professora entra na frente para impedi-lo de sair e ele lhe dá uma cadeirada, que pega seus antebraços e o rosto. Ela cai e ele foge correndo, no calor do embate sem perceber nem quem teria atingido. No mesmo dia a Record alega que o delegado de policia não encontrou nenhum motivo que ensejasse a prisão do aluno, mas que a pressão da imprensa era muito grande. Assim mesmo que funciona. A imprensa quarto poder manda nos outros três. Mandou prender o aluno, que foi depois de um ano julgado e condenado a 10 anos e seis meses em prisão de segurança máxima. Se este fosse mesmo um país sério, quem deveria ser presa seria a professora e os seus dois seguranças. Afinal racismo é ou não é crime inafiançável ? Que o mito de professora santa é mesmo muito forte, mas não está na lei ainda que reagir a abuso de professora é crime hediondo. Veio ainda o pior: A Folha.com, um espaço online do Jornal Folha de São Paulo, divulga a notícia e as mensagens de professoras sobre o caso. Elas achavam pouco, 10 anos e 6 meses de prisão em segurança máxima. Pediam coisas que fariam Torquemada corar de vergonha. eu sentí vergonha de ser da mesma espécie que aquelas professoras, longe se merecer serem chamadas seres humanos. Pediam que o aluno tivesse também os braços e os dentes quebrados e jogado na cela sem socorro, que sofresse violência sexual, se transformando na cadeia em ?bonequinha negra?. Coisas de dar náuseas. Escrevi para a OAB de Rio Grande do Sul e o presidente respondeu que mandaria o caso para a Comissão de Direitos Humanos. Pedí no ar,no programa Assembléia Popular, em São Paulo a interferência da Pastoral Afro Achiropita, e o representante da entidade Professor Guilherme Botelho Junior prometeu tomar medidas. Até agora,não se sabe de mais nada. A imprensa já se fartou com a desgraça do aluno,não irá divulgar se o caso foi revisto e reaberto, a injustiça corrigida se o estado vai pagar uma indenização ao aluno negro?.Coisa tão brutal que nenhuma dinheiro iria compensar, mas seria um exemplo para outros, e encorajaria outros alunos negros. A minha teimosa esperança está firme e viva. Aceitar esse aluno preso em cadeia de segurança máxima porque reclamou seus direitos é admitir que tudo está perdido no Brasil. Eu não admito.Acredito na OAB de Rio Grande do Sul e acredito na justiça. Creio também em Deus todo poderoso, por conta disso acredito que a Igreja Católica com a bênção de Nossa Senhora Achiropita e a pastoral Afro tome medidas urgentes e severas que o caso exige. Falando em fé também espero que os Orixás que protegem os negros interfiram também. Do jeito que está feia a coisa a gente pede mesmo para todos os Santos, e todas as forças da natureza além dos seres humanos. Quem sabe a liberdade desse aluno seja a melhor notícia logo no começo de 2012. Amém. NamastÊ. Shallon. Axè Banzai Aleluia?

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