Advogado explica crime de pirâmide financeira e revela como buscar seus direitos junto a G A S

Por Anselmo Ferreira Melo Costa.

Fonte: Anselmo Ferreira Melo Costa

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Reprodução: Pixabay.com

Nas últimas semanas, a Polícia Federal prendeu Gladson Acácio dos Santos, apontado como suspeito de uma organização criminosa que teria movimentado mais de R$ 38 bilhões com uma pirâmide financeira. No entanto, no último dia 16 a empresa alegou que não tinha mais condição de pagar os trades profissionais, pois suas contas foram bloqueadas.


Segundo o advogado Dr. Anselmo Costa, este bloqueio não existe: “Todos podem receber em Criptoativos, até porque a G.A.S. é uma empresa que terceiriza serviços de traders e todos são executados em plataformas internacionais sem acesso de bloqueio por justiça brasileira”.


Além disso, o advogado acrescenta que “quem conhece o mercado entende que toda operação de Trader é feita também na maior parte em plataformas do exterior, sem ter acesso da justiça brasileira. Nesse caso, começam os mesmos argumentos de outras pirâmides como a Wismoney e a Bymoney que recentemente deu um golpe milionário no mercado”.


O advogado lembra que os argumentos usados por eles são sempre os mesmos: “não posso pagar porque as contas foram bloqueadas”; “conforme contrato temos prazo de até 90 dias para devolver”; “vamos devolver, vamos pagar”, e com o passar do tempo tudo isso cai no esquecimento. Ele explica que este é o caso da empresa citada, “que definia que sua atuação era terceirizar serviços de Trader por meio de profissionalismo que, por sua vez, não deu nenhuma prova das suas operações e, neste sentido, usar desculpas como bloqueio judicial não isentará de má-fé, eis que trata-se de uma conduta flagrantemente abusiva, motivo pelo qual todos os clientes podem abrir contas em exchander brasileira e receber seus aportes financeiros em criptomoedas”.


Dr. Anselmo também ressalta que em uma live, o próprio Gladson Acácio dos Santos deixou claro que a empresa não era mais dele, mas sim totalmente descentralizada por meio de sócios espalhados pelo Brasil e pelo mundo, sendo ele apenas o CEO e fundador. O que, segundo a lei, define que “todos os sócios têm responsabilidade civil subjetiva onde deverão pagar pelos contratos nos quais eram responsáveis pelos devidos pagamentos pelos seus respectivos escritórios. Ademais, todos os sócios também se enriqueceram juntamente com o CEO fundador”.


Vale lembrar que, se o dinheiro está investido em criptomoedas, se foi feito Trader em plataformas internacionais conforme descrito nos contratos, então todas essas desculpas de bloqueio judicial caem por terra.


“Outra narrativa importante para destacar foi a Igreja Universal ter entrado com ação contra a G.A.S. e CIA para pedir esclarecimentos de doações de 72 milhões de reais, de sorte que, todo esse dinheiro é fruto dos clientes da G A S, porquanto faz jus também os prejudicados requerer seus devidos valores na justiça”, finaliza.

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