Acusados de fraude pela internet são condenados

Grupo se utilizava de softwares para conseguir números de contas e senhas de correntistas da Caixa Econômica Federal

Fonte: MPF

Comentários: (0)




O Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO) conseguiu na justiça a condenação de cinco acusados de crime contra instituição financeira, mediante transferência ilícita de valores pela internet.


Josiel da Silva Gomes, Arley Ribeiro Santos, Hugo Barbosa da Silva e Antônio Francisco Gonçalves Filho são acusados de subtraírem para si coisa alheia mediante fraude, artigo 155, 4º, II e IV, e de formação de quadrilha, artigo 288, ambos do Código Penal Brasileiro (CPB). Já Eurípedes Santos Andrade foi acusado pelo artigo 288.


Os integrantes do grupo enviavam a correntistas da Caixa Econômica Federal mensagens eletrônicas acompanhadas de um programa que capturava informações retidas nos computadores das vítimas, como números de contas e senhas. Com esses dados, faziam transferências, via internet, de valores para contas de terceiros, posteriormente efetuavamsaques desse numerário, que era repartido entre os membros.


A Justiça Federal atendeu parcialmente o pedido do MPF/TO condenando Josiel da Silva Gomes, Arley Ribeiro Santos, Hugo Barbosa da Silva e Antônio Francisco Gonçalves Filho a três anos e seis meses de reclusão e 93 dias-multa, e Eurípedes Santos Andrade a três anos de reclusão e 80 dias-multa, pelo crime de previsto no artigo 155 do CPB.


Como os acusados preenchem todos os requisitos do artigo 44 do Código Penal, a pena privativa de liberdade foi transformada em restritiva de direitos e multa, portanto os acusados foram condenados a prestação pecuniária no valor de três salários mínimos, para cada um dos sentenciados, a serem revertidos em prol da Apae de Palmas; e ao pagamento de 90 dias-multa, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo o dia-multa.

Palavras-chave: Acusados Fraude Internet Condenação Softwares

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/acusados-de-fraude-pela-internet-sao-condenados

0 Comentários

Conheça os produtos da Jurid