Ação coletiva contra livros didáticos irá para a Justiça Federal

?Preservar as diferenças ou perpetuar a desigualdade na educação. A questão é de extrema relevância; muito sensível e delicada?, destacou o magistrado.

Fonte: TJRJ

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O juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial da Capital, determinou a remessa para uma vara da Justiça Federal da ação civil coletiva contra a edição de livros didáticos com erros de gramática. A ação foi proposta pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) contra a Global Editora e Distribuidora Ltda. A decisão será publicada amanhã, dia 31.


Segundo o magistrado, a leitura dos autos revela que a edição de diversos livros didáticos pretendeu demonstrar a diversidade da linguagem num país de dimensões continentais, mas lembrou que, antes de ser examinada, é preciso analisar de quem é a competência para decidir, uma vez que a adoção do material decorreu de um ato da União Federal.


“A adoção do livro em questão decorreu de um ato governamental, dentro de uma política pública que pretendeu respeitar a integração da cultura diversificada em nosso país, evitando-se a indesejável discriminação lingüística. Assim é que a União, através do Conselho Nacional de Educação e do Ministério da Educação e Cultura, reconheceu correta a utilização do material impugnado, sendo inquestionável, portanto, seu interesse em participar da relação jurídico-processual”, afirmou o juiz.


Para ele, no entanto, o que é certo ou errado não está em questão, mas sim a adequação do texto à realidade nacional. “Preservar as diferenças ou perpetuar a desigualdade na educação. Qual o caminho a seguir" A questão é de extrema relevância; muito sensível e delicada”, destacou o magistrado.

 

Palavras-chave: Ação Cletiva; Livros Didáticos; Justiça; Liguagem; Diferenças

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3 Comentários

Julio funcionário público01/06/2011 11:56 Responder

Ao considerar que as opções possíveis são ?preservar as diferenças\\\" ou \\\"perpetuar a desigualdade na educação\\\", o juiz está deixando de ser imparcial e expondo claramente qual será sua decisão.

DR: JOÃO LUÍS ALBERTINO ADVOGADO01/06/2011 12:23 Responder

Prezados Senhores: Estamos pagando o preço, e bem alto por sinal. Digo isso, fundamentado nos baixos salários dos Professores, que na atualidade, se tornaram\\\"pofesores\\\", de um \\\"bando de arlunos| do pimeiro gáu, segurdo gaú e o escambau a quatro\\\". É de dar dó, a linguística utilizada atual- mente pelos futuros donos do poder, ago ra que poder, só Deus sabe. Enfim, não vou me alongar, não vale a pena,porque quem deveria faze-lo, não esta fazendo,mas eu acxho que vai se candidatar nas proximas, \\\"ereições\\\".ponto final; e ponto e vírgu la,entendeu?,nem eu...............

floriano queiroz de Oliveira contador e Bacharel em Direito02/06/2011 23:38 Responder

Estamos diante do absurdo. Durante longos anos aprendemos de forma correta, nós pegamos e hoje nós pega não seria incorreto. Preservar as difernças / perpetuar as desigualdades na educação, a meu ver não cabe. Uma banda de rock, a qual não me lembro em uma de suas músicas fala \\\" assassinaram a gramática\\\". O que se pretende para evitar a discriminação linguística dizer que o errado é correto. Que livro é este, antes de ser confeccionado deveria ter passado por uma comissão de educadores.

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