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Fonte: Afonso Soares de Oliveira Sobrinho

A força bruta do "estado de direito": distopia em tempo de "democracia"

Autoritarismo, dificuldades em realizar a reforma político-eleitoral, corrupção, violência policial, descaso com a população são faces da mesma moeda. Também estão estampadas nessa face demagógica as leis interpretadas em benefício dos interesses casuísticos e em afronta direta à constituição. Assim a lei estaria acima dos princípios constitucionais. Alimenta-se o protofacismo que rege as relações entre poderosos e o povo. Como prisões ilegais de manifestantes sob o pretexto de serem ?suspeitos? a critério de policiais. Há um evidente desejo entre quem deseja quer continuar mandando nos destinos de manifestantes ávidos pelo espaço inclusivo, no direito ao exercício da cidadania de forma pacífica e a pirâmide que separa o rico do pobre

INTRODUÇÃO Parece rotina, todos já sabiam o que iria acontecer às manifestações "pipocam" sábado 22 de fevereiro em São Paulo não seria diferente. E governos dão seus recados diretos ou subliminares: fiquem em casa, não vão às ruas, quem reclama é "baderneiro", quem se conforma é "ordeiro". Quem luta por justiça é "marginal" quem deseja a mudança corre o risco de levar uma bala nos "olhos" ou em qualquer lugar que possa deixar marcas. Quem manda é quem tem a força das armas e do poder econômico ...

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