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Fonte: Bianca Paes Silva e Emilly de Figueiredo Barelli

Pessoas negras e o acesso por meio de cotas: dissensos populares e efetividade da legislação

A inclusão é feita por meio da reserva de vagas em universidades, concursos públicos e outros programas, para pessoas negras, pardas e indígenas. As cotas foram integradas no Brasil pela primeira vez em 2003 em universidade públicas, após décadas de luta dos movimentos sociais negros por políticas de inclusão e reconstrução histórica. A história dos negros brasileiros é uma história de luta e resistência. Os povos africanos foram trazidos para o país como escravos desde o início da colonização, e a escravidão durou mais de 300 anos. Nesse período, os negros foram brutalmente explorados e escravizados, e suas condições de vida eram extremamente instáveis. Diante disso, o objetivo da pesquisa é demostrar os fatores que causam o dissenso popular e  por que mesmo anos depois de se ter chegado ao fim da escravidão, a população negra não alcançou a equidade com a população branca, bem como demostrar falhas no sistema de seleção. A pesquisa é bibliográfica, exploratória, de natureza básica, com abordagem qualitativa. Concluiu-se que é crucial adotar abordagens abrangentes que incluam educação, conscientização, reformas sistêmicas e medidas para promover igualdade de oportunidades a longo prazo.

1 INTRODUÇÃO As cotas raciais são uma política de ação afirmativa de relevante importância no que tange à equidade da  sociedade brasileira,  uma vez que visa corrigir as desigualdades históricas que tiveram grupos racialmente discriminados, para garantir-lhes acesso a oportunidades que lhes foram negadas no passado. Dessa forma, a política de cotas surgiu para diminuir as  discrepâncias econômicas, sociais e educacionais entre pessoas de diferentes etnias raciais, que são implementadas em ...

Palavras-chave: Igualdade Material Inclusão Cotas Raciais Dissensos Populares Efetividade da Legislação