Chegamos aos estertores
Feliz 2023!
Nessa
derradeira semana do ano de 2022, descortinamos muitas expectativas. A
propósito, em prol da jornada laboral reduzida, o STF tomou importante decisão em Plenário
Virtual. Por unanimidade, os ministros entenderam que servidores estaduais e
municipais responsáveis por pessoas com deficiência têm direito a jornada
reduzida. A determinação estende a eles o que já é garantido a servidores
federais.
A
respeito do emblemático tema: Transfusão de sangue.
Esposa
de testemunha de Jeová que recebeu sangue não será indenizada. A mulher alegou
que houve discriminação religiosa e violação à honra e dignidade do marido, que
se opunha à transfusão de sangue como alternativa de tratamento. Decisão é da
Justiça mineira.
Um presente
de Natal, do judiciário. Duas crianças ganharam um presentão de Natal do juiz
Denis Bonfim, de Posse/GO. O pai delas foi colocado em liberdade após o
magistrado ler e se emocionar com as cartinhas das meninas pedindo a volta dele
para casa.
STF
julga constitucional lei da Paraíba que exige assinatura física de idosos em
contratos de operação de crédito
Outra
decisão judicial impactante foi por maioria de votos, o Plenário do Supremo
Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o chamado orçamento secreto,
como ficaram conhecidas as emendas de relator ao Orçamento Geral da União,
identificadas pela sigla RP-9. O julgamento das Arguições de Descumprimento de
Preceito Fundamental (ADPFs) 850, 851, 854 e 1014 foi concluído na manhã desta
segunda-feira (19.12.2022), com seis votos pela inconstitucionalidade e cinco
votos divergentes, com entendimentos diversos entre si.
A decisão seguiu o voto da presidente Rosa Weber, relatora das ações, ajuizadas pelo Cidadania, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e pelo Partido Verde (PV).
O
orçamento secreto consiste no uso ampliado das emendas do relator-geral do
orçamento, para efeito de inclusão de novas despesas públicas ou programações
no projeto de lei orçamentária anual da União. Em seu voto, apresentado em
14/12, a relatora afirmou que as emendas RP-9 violam os princípios
constitucionais da transparência, da impessoalidade, da moralidade e da
publicidade por serem anônimas, sem identificação do proponente e clareza sobre
o destinatário.
Em
2022, o uso desse tipo de emenda chegou ao montante de R$ 16,5 bilhões, e R$
19,4 bilhões haviam sido reservados para este fim no orçamento de 2023.
Segundo
Ricardo Lewandowski, as emendas do relator, da maneira como são utilizadas, subvertem
a lógica do sistema de repartição dos recursos orçamentários. Elas retiram do
chefe do Executivo federal a discricionariedade na alocação das verbas, em
prejuízo da governabilidade e em afronta ao mecanismo de freios e contrapesos
garantido pela separação dos Poderes.
Para o
mencionado ministro da mais alta Corte judicial brasileira , mesmo diante de
resolução aprovada pelo Congresso Nacional na semana passada sobre o tema, no
sentido de dar mais transparência ao instrumento, os vícios apontados nas ADPFs
persistem.
Entre
os princípios violados pela sistemática da distribuição das verbas
orçamentárias estão os da isonomia, da legalidade, da moralidade, da
publicidade, da impessoalidade e, sobretudo, da eficiência, que regem a
administração pública.
Para
encerrar, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, nesta
quinta-feira (1º.12.2022), o julgamento sobre a chamada “revisão da vida toda”.
Por maioria de votos, o colegiado considerou possível a aplicação de regra mais
vantajosa à revisão da aposentadoria de segurados que tenham ingressado no
Regime Geral de Previdência Social (RGPS) antes da Lei 9.876/1999, que criou o
fator previdenciário e alterou a forma de apuração dos salários de contribuição
para efeitos do cálculo de benefício.
A matéria
foi discutida no Recurso Extraordinário (RE) 1276977, com repercussão geral
(Tema 1.102). Prevaleceu o entendimento de que, quando houver prejuízo para o
segurado, é possível afastar a regra de transição introduzida pela lei, que
exclui as contribuições anteriores a julho de 1994.
O RE
foi interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra decisão
do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia garantido a um beneficiário,
filiado ao RGPS antes da Lei 9.876/1999, a revisão de sua aposentadoria com a
aplicação da regra definitiva (artigo 29 da Lei 8.213/1991), por ser mais
favorável ao cálculo do benefício que a regra de transição.
Para
os segurados filiados antes da edição da lei, a regra transitória abrangia
apenas 80% das maiores contribuições posteriores a julho de 1994, período do
lançamento do Plano Real, que controlou a hiperinflação. Já a regra definitiva
leva em consideração 80% dos salários de contribuição de todo o período
contributivo.
A tese
de repercussão geral fixada foi a seguinte: "O segurado que implementou as
condições para o benefício previdenciário após a vigência da Lei 9.876, de
26/11/1999, e antes da vigência das novas regras constitucionais, introduzidas
pela EC em 103/2019, que tornou a regra transitória definitiva, tem o direito
de optar pela regra definitiva, acaso esta lhe seja mais favorável”.
Realizo
um salto da jurisprudência contemporânea brasileira para a metafísica, mais
propriamente, para a Astrologia. Um ano regido pela Lua somado à força da
entrada de Saturno em Peixes, o que representa um chamado espiritual intenso.
Os
astrólogos fazem previsões para o Brasil em 2023 e apontam que Plutão, que rege
o poder vai precisar ser mais aquariano. Isso porque Aquário é signo mais
alicerçado no coletivo do que em
inclinações
pessoais. Poderá ser um árduo período para os líderes carismáticos. Temos
Saturno em Peixes em 2023 com duração de dois anos, o que igualmente indica
dificuldades para os governantes.
Deverão
aprender os governantes a lidar com imprevistos tais como desastres naturais e,
outras ocorrências, que estão fora do planejado.
Peixes
é o signo da empatia, com olhar mais atento aos excluídos. Por isso, as
Previsões para o Brasil em 2023 indicam que é possível esperar melhoras na vida
dessas pessoas. O público com algum tipo de deficiência também terá mais
atenção e ações concretas.
Estamos sob a influência do planeta Saturno, que começou em
2017 e vai até 2052. Também existem os planetas regentes de cada ano. As
tabelas baseadas nos planetas antigos seguem a ordem do planeta mais lento para
o mais rápido (Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua) e a cada
ano entra um desses planetas como regente.