Olá leitores, tudo bem? Gostaria de compartilhar com vocês um verdadeiro marco na minha vida como ser humano. Finalmente eu vou poder parar de reclamar e fazer, e parte desse processo se deve também a essa coluna.

Como assim Paulo? Do que você está falando?

Comecemos do começo, caro leitor e cara leitora.

Esse que vos fala agora já foi apenas um gafanhoto jurídico, que entrou na USP com seus meros 17 aninhos querendo mudar o mundo. “eu vou fazer o certo.”. Era com essa certeza que eu escolhi cursar Direito. Eu queria mudar o mundo para melhor.

Infelizmente, por “n” razões parece que esse meu fogo pelo que era certo foi se apagando e dando espaço a coisas que são importantes, mas não tão importantes. Parecia que havia sempre “algo antes” que precisaria ser feito a fim de que só então eu pudesse me dedicar ao que eu acreditava.

Estágio entrou, estágio saiu, passei no concurso de escrevente, fui nomeado assistente judiciário e nada parecia indicar que algum dia eu finalmente poderia ouvir o chamado do meu coração. Isso parece um contrassenso, pois foi justamente o “chamado” que me levou a fazer Direito, mas a vida tem dessas leitor. Às vezes os sonhos são esmagados pelo cotidiano. Nada como a rotina para matar nossas esperanças.

Ou pelo menos era o que acontecia até o momento. Uma chave mudou quando eu terminei de escrever a última coluna Direito com Paulo, na qual eu falei sobre a difícil vida do estagiário de Direito (se quiserem ler, é só clicar aqui[1]).

A antiga chama se acendeu assim que viu um pouco de oxigênio para ela.

Pensei comigo: a situação do estagiário de Direito é de fato muito complicada como eu mesmo expus, mas e todos aqueles que sequer conseguem a vaga que desejam?

Era outro nível de necessidade de ajuda, ainda mais em se considerando que poucos escritórios hoje em dia contratam pessoas sem experiência. Era uma verdadeira corrida contra o tempo que algumas pessoas estavam correndo sem ajuda alguma.

Não mais.

Decidi parar de reclamar e devolver à sociedade que pagou meus estudos (sim, pois eu fiz USP e essa é uma instituição custeada com os impostos do povo paulista), mas decidi mais, decidi ampliar isso para todos que buscam um estágio jurídico, sejam eles de São Paulo ou não. Escolha ousada, mas que me deu muita felicidade.

A escolha se materializou com o início do projeto JurisTrilha, no qual eu forneço mentorias individualizadas e gratuitas para aqueles que estão em busca de um estágio jurídico. Algo como uma mão amiga.

Como já dizia um antigo provérbio africano: se quiser ir longe, vá acompanhado. Não à toa a frase de entrada no projeto é “vamos juntos!”.

É nesse sentido que o projeto JurisTrilha se propõe a ser mais do que apenas intervenções pontuais, mas sim uma comunidade de apoio àqueles que estão nesse momento de fragilidade, nesse momento de dúvidas e angústias antes da aprovação no processo seletivo de estágio. Por isso criei também um grupo no whatsapp para que todos possam se apoiar mutuamente, compartilhando suas vivências distintas.

Caso você queira saber mais do projeto, basta acessar minhas redes sociais (LinkedIn[2] ou Instagram[3]) ou meu site[4]. Caso você tenha se interessado pelo projeto e queira participar é só entrar em qualquer uma das redes acima e me mandar uma mensagem dizendo: Vamos juntos! Se você preferir, pode clicar aqui[5] e preencher esse formulário.

Enfim, eu queria nesse espaço fazer um agradecimento e um pedido. Primeiro o agradecimento: obrigado por terem lido a coluna até aqui, mesmo que ela seja bem diferente das demais – afinal o Direito é lateral a ela. Agora o pedido: se você precisa ou conhece alguém nessa situação, compartilhe o projeto para a pessoa, vamos juntos ajudar a construir um Brasil mais solidário e com mais amor.

Vamos juntos!

Notas:

[1]https://www.jornaljurid.com.br/colunas/direito-com-paulo/a-dificil-vida-do-estagiario-de-direito

[2]https://www.linkedin.com/in/paulo-schwartzman-453193228/

[3]https://www.instagram.com/opauloschwartzman/

[4]https://opauloschwartzman.com.br/juristrilha-mentoria-de-estagio-gratuita/