Vantuil aplaude decisão da CNB de orientar suspensão da greve

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vantuil Abdala, comemorou a decisão da executiva da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) de orientar a categoria a suspender a paralisação.

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

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O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vantuil Abdala, comemorou a decisão da executiva da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) de orientar a categoria a suspender a paralisação. O ministro havia feito um apelo aos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF) durante a audiência de conciliação quarta-feira no Tribunal para que voltassem ao trabalho. ?É uma demonstração de maturidade dos bancários?, afirmou ao saber a disposição dos grevistas. A decisão final dos bancários dependia do resultado das assembléias-gerais nos Estados convocadas para ontem à noite.

Na quarta-feira, logo após ter encerrrado as duas audiências de conciliação e sorteado o ministro Antonio Barros Levenhagen para ser o relator dos dissídios coletivos no TST, o ministro Vantuil Abdala disse que a sociedade ?já está exausta com a greve. Não há mais sentido, já que a causa foi entregue à Justiça?. Para o presidente do TST, a paralisação só causa mais dificuldade na composição.

Vantuil Abdala reafirmou a disposição do TST de tentar acelerar o julgamento dos dissídios coletivos do Banco do Brasil e da CEF, ajuizados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec). A intenção é de julgar na próxima quinta-feira, dia 21, na Seção de Dissídios Coletivos (SDC). Os dissídios coletivos dos dois bancos federais foram ajuizados na segunda-feira (11).

O Banco do Brasil e a CEF não aceitaram a proposta alternativa feita pelo presidente do TST, durante a audiência de conciliação, de um abono de R$ 1 mil pago junto com o salário do mês, compensação dos dias parados e manutenção de todas as condições e índices de reajuste anteriormente negociados pelas partes.

A Contec disse que aceitaria a proposta, desde que houvesse um acréscimo de 1% no índice de reajuste e que ?não houvesse desconto dos dias parados e nem qualquer represália aos grevistas?. O advogado da Contec, José Torres das Neves, pediu que constasse da ata da audiência de conciliação que esta última proposta seja considerada integrante da petição inicial.

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