STF decreta prisão de João Paulo Cunha

Parlamentar foi condenado no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro

Fonte: Último Segundo

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O Supremo Tribunal Federal decretou a prisão, nesta terça-feira (4) do deputado João Paulo Cunha (PT-SP). O parlamentar foi condenado no julgamento da ação penal 470 (processo do mensalão), no Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de corrupção passiva (três anos), peculato (três anos e quatro meses) e lavagem de dinheiro (três anos), totalizando 9 anos e 4 meses de prisão.


A execução da pena determinada pelo mandado, no entanto, se refere apenas às punições por corrupção e peculato, que totalizam 6 anos e 4 meses de prisão, o que dá direito ao cumprimento pelo regime semiaberto. O STF ainda irá analisar recurso do deputado apresentado contra a condenação por lavagem de dinheiro.


No dia 6 de janeiro, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, rejeitou recurso do deputado e determinou o início da execução da pena de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Na ocasião, porém, o mandado de prisão não foi expedido, o que só aconteceu hoje.


Defesa


Em discurso no Plenário em dezembro, João Paulo Cunha reafirmou que é inocente. Segundo ele, Joaquim Barbosa se baseou em acusações seletivas e “virou as costas” para documentos que comprovariam a sua inocência.

Palavras-chave: direito penal mensalão

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1 Comentários

Veridiano R Silva aposentado06/02/2014 20:45 Responder

Como, repito, como alguém que foi condenado pela mais Alta Corte do país, com sentença transitada em julgado, pode se dizer inocente? Como entender o nosso parlamento que, na teoria, deveria compor-se de gente proba, alinha-se à condenados e permite que eles façam parte daquele grupo, votando o que seria de interesse do povo? Não, aquilo não é um retrato da sociedade.

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