Quatro policiais da Rota devem ir a júri popular

Justiça decidiu prender cautelarmente os polícias envolvidos na morte de um homem em 2011, o qual foi abordado por ser suspeito de roubo de uma empresa

Fonte: TJSP

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A Justiça de Osasco decidiu que quatro policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), envolvidos na morte de um homem em 2011, em Osasco, na Grande São Paulo, serão submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.


Consta na decisão da juíza da Vara do Júri de Osasco, Élia Kinosita Bulman, que “os acusados se dirigiram à casa da vítima para averiguar suposta denúncia de envolvimento da vítima em roubo ocorrido semanas antes em uma empresa de Barueri. Os policiais chegaram ao local e perguntaram por “Lito” para a sogra deste e, enquanto um dos policiais conversava e distraía esta senhora, os demais adentraram a residência em busca da vítima. Após uma breve conversa com “Lito”, enquanto a vítima mantinha as mãos para trás, os policiais passaram a atirar contra ele, matando-o. O recurso que dificultou a defesa da vítima consistiu na superioridade numérica de agressores e porque a vítima não poderia esperar ser tão gravemente agredida por agentes de segurança do Estado”.


Os réus tiveram a prisão cautelar decretada durante o processo e não obstante terem impetrado diversos habeas corpus nas instâncias superiores não conseguiram obter a liberdade, o que demonstra ser mesmo necessária a manutenção deles segregados da sociedade, pois agentes de segurança do Estado que são, deveriam zelar pela vida e integridade física dos cidadãos e a necessidade da custódia cautelar se reforça com esta decisão de pronúncia e, por fim, porque não houve modificação na situação processual que justifique a concessão deste benefício. Assim, deverão aguardar o julgamento encarcerados. 


Não há data marcada para o julgamento.

 

Palavras-chave: Homicídio; Polícia militar Júri popular; Prisão cautelar; Denúncia

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