Psol representa contra Renan e dois deputados

Representações no congresso, uma contra o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), outra contra seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL).

Fonte: Congresso em Foco

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O Psol voltou à carga. Como havia prometido, o partido da ex-senadora Heloísa Helena protocolou, na tarde de ontem (1º), três representações no Congresso, uma contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), outra contra seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), e uma terceira contra o deputado Paulo Magalhães (DEM-BA). As denúncias foram entregues aos conselhos de Ética da Câmara e do Senado

Já investigado por supostamente ter despesas pessoais pagas por uma empreiteira, Renan agora é alvo de mais uma relação empresarial colocada sob suspeita. O Psol se baseia em reportagem da revista Veja. Segundo a revista, Renan ajudou a cervejaria Schinchariol em um imbróglio com a Receita Federal e o INSS depois de a fabricante de cervejas comprar, por preço acima do valor de mercado, uma empresa de Olavo Calheiros, o irmão do senador.

Quanto a Olavo e a Paulo Magalhães, as suspeitas se devem ao envolvimento dos dois na Operação Navalha. Em diálogos interceptados pela Polícia Federal, Zuleido Veras dono da Gautama, construtora apontada como líder de quadrilha que burlava obras públicas comenta a um interlocutor que "Olavinho" o ajudou a liberar emendas parlamentares para obras de seu interesse.

Já Magalhães foi pego num diálogo com o próprio Zuleido. Na conversa, eles tratam de um processo contra a Gautama no Tribunal de Contas da União, no qual um dos ministros iria pedir vista do caso, para dar tempo à empreiteira. Segundo a PF, Magalhães recebeu R$ 20 mil de propina da construtora.

Renan

Em nota, Renan afirma estar impedido de tratar do assunto e afirma que a nova representação do Psol mostra o caráter eleitoral deste episódio como uma disputa política de Alagoas. (Eduardo Militão)

Dei-me por impedido para tratar de assunto desta natureza, que está entregue à competência do primeiro vice-presidente da Casa, senador Tião Viana. A representação ora encaminhada à Mesa Diretora mostra, uma vez mais, o caráter eleitoral deste episódio como uma disputa da política de Alagoas.

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Ricardo Func. Público (Bacharel e operador do Direito)03/08/2007 11:15 Responder

Enuqnto isso no Governo Lula vemos que a Produção industrial cresce 1,2% em junho, diz BGEústria brasileira cresceu 1,2% na passagem de maio para junho, na série livre de influências sazonais, de acordo com a pesquisa industrial mensal, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira. Foi o nono aumento consecutivo na comparação mês a mês. De setembro de 2006 a junho de 2007, o crescimento acumulado é de 6,8%. Em relação a junho de 2006, a expansão foi de 6,6%, a maior desde dezembro de 2004 (8,3%). Os índices para o segundo trimestre de 2007 também foram positivos, tanto frente ao mesmo período de 2006 (5,8%), quanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (2,5%) - com ajuste sazonal. Nesse tipo de omparação, a taxa de 2,5% foi a mais elevada desde o terceiro trimestre de 2004 (2,6%); e a indústria geral chegou ao sétimo trimestre consecutivo com taxas positivas, o que resultou num acréscimo de 8,3% nesse período. O desempenho dos bens de capital puxou a produção industrial -- este setor acumulou 21,7% de expansão nesses sete trimestres, seguido de bens de consumo duráveis (12,1%), bens de consumo semi e não-duráveis (7,5%) e bens intermediários (6,4%).Dos 23 ramos industriais com séries ajustadas sazonalmente, 18 tiveram crescimento de maio para junho. Entre os que determinaram o comportamento positivo, destacaram-se refino de petróleo e produção de álcool (3,6%), farmacêutica (6,7%), veículos automotores (1,2%), metalurgia básica (1,7%), celulose e papel (3,4%) e produtos de metal (3,4%). As principais pressões negativas vieram de alimentos (-0,7%), bebidas (-1,0%) e fumo (-5,7%).No primeiro semestre de 2007, frente ao mesmo período de 2006, o crescimento da produção industrial foi de 4,8%, e 20 das 27 atividades pesquisadas tiveram alta. A maior contribuição veio de máquinas e equipamentos (17,5%), onde se observou aumento em proximadamente 80% dos 81 produtos acompanhados. A indústria automobilística, que acaba de bater recorde de produção em junho, também se destacou, com 8,9% de alta. Metalurgia básica (8,2%), alimentos (3,3%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (21,2%), outros produtos químicos (5,3%) e indústria extrativa (5,7%) também são destaques de alta.

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