ProUni garantido
A continuidade do Programa Universidade para Todos, o ProUni, para o ano de 2006 está confirmada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na semana passada a lei que cria o programa e oferece bolsas de estudo no ensino superior para alunos de escolas públicas ou bolsistas de escolas particulares.
A medida foi publicada na quarta-feira passada, 29 de junho, no Diário Oficial, com o texto original enviado pelo Ministério da Educação ao Congresso Nacional. O presidente vetou o artigo 2º da lei, que previa concessão das bolsas também para quem fez o ensino fundamental em escola particular com bolsa parcial.
O programa visa garantir vagas em instituições particulares de ensino superior para alunos de baixa renda, por isso só podem participar estudantes que tenham estudado todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas ou que tenham recebidos bolsas de estudo integrais para estudar em escolas particulares.
É necessário comprovar renda familiar abaixo de R$ 450 para quem almeja o desconto integral e até R$ 900 para concorrer à bolsa parcial. Está prevista uma oferta de até 100 mil vagas para esses alunos em faculdades e instituições de ensino superior particulares.
O Ministério da Educação ainda não divulgou o calendário oficial de seleção do ProUni, mas as inscrições devem ocorrer no segundo semestre, após a realização do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. É obrigatória a participação no exame para se inscrever no programa.
wellington aparecido da silva funcionário público05/07/2005 10:59
Não concordo com o veto do artigo 2º, tendo em vista que as pessoas não podem programar seu padrão de vida social e financeiro, no país em que viviemos,pois, quando menos esperar, as pesssoas e as empresas acabam quebrando, assim os filhos que tinham uma condição de estudar em uma escola melhor naquele momento, mesmo com sacrificio da familia, é condenado a parar seus estudos,pelo simples fato de ter estudo em escola particular, quando teve oportunidade, sem dizer que com essa atitude, este candidato, possibilitou ao estado, uma economia, pois tentou adquirir maiores conhecimentos, uma vez que o estado não cumpriu com seu papel,e agora, vem negar beneficio a quem necessita. Isto é uma discriminação social.