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15 Comentários

Jeferson Saldanha advogado13/10/2005 21:10 Responder

Um absurdo, uma violência às conquistas alcançadas pela Ordem dos Advogados. Reduzir a Habilitação daprofissão à "estagio", mesmo que em 2 anos, é determinar a extinção do controle da OAB sobre o aprendizado dos bacharéis, vez que àqueles que passarem 2 anos exercendo qualquer atividade apenas em orgão da justiça, mesmo que apenas rascunhando recursos débeis, encardanando processos, numerando páginas, autuando, grampeando e perfurando recursos, ou na melhor das hipoteses, passarem esses 2 anos infurnados em varas cíveis, criminais, ou de família fazendo as vezes de conciliadores, que é bem sabido uma verdadeira balburdia, pra não dizer banalização do acesso precário a justiça, em nada comprovará que o nobre formando, quiçá bacharel, comprove o mínimo necessário ao exercício inicial da advocacia. Digo isto não em represália àqueles que tanto almejam a esta profissão a qual sou fiel defensor por exercê-la com amor e sacrifícios, mas por necessidade de conclamar os que dela querem fazer jus a Justiça humana que tenham o mínimo de hombridade com a profissão, que não tenham medmo de serem testados, pois o maior e o mais aterrador teste é o teste do dia a dia da advocacia, perder uma causa por desconhecimento da lei, omitir-se num recurso por simples confusão de impetração, tontear-se frente uma causa posta ou até mesmo proferir insandices e regatélas frente um colegas comprovando desconhecimento básico de procedimentos e legalidades costumeiras é o pior. Fugir ao exame da Ordem é como golpear os olhos já vendados da Justiça, é como roubar-lhe a espada que pesa e faz justiça, é arremessar a balança ao insigne. Defendo o exame de Ordem como o mínimo questionamento ao infante bacharel que acaba de encerar o banco da sabedoria, se o conteúdo ainda lhe é fresco e cimentado, após, com a pratica instigante o mesmo lhe será maduro e concretizado. Proteger interesses menores e mais fáceis com fulcro na prática desacompanhada e falível, é apedrejar o ofício advocante.

Lucimar Deves Advogada e servidora pública14/10/2005 10:37 Responder

Reservo-me o direito de corroborar a intervenção do Colega Jefferson Saldanha. Parabéns pela forma objetiva e sagaz que explicitou a indignação frente a tal PL.

Daniel Gabrilli Advogado14/10/2005 10:38 Responder

Simplesmente mais uma manifestação de quanto incompetentes e despreparados são os legisladores, criadores de nosso principal instrumento de trabalho, e que infelizmente estão abrindo as portas a bacharéis totalmente despreparados (formados em faculdades de duvidosa qualidade) e que somente penalizarão os cidadãos de baixa renda, pois serão por estes representados. Mais uma vergonha, dentre tantos outras, de nosso poder legislativo.

Raimundo Nonato Neres advogado14/10/2005 11:16 Responder

o exame de ordem nem qualquer outro, qualifica o profissional para o mercado de trabalho. O ingresso do profissional no mercado o leva à verdadeira prática dos atos processuais, o estudo continuado, a participação em cursos específicos nos diversos ramos do direito, o aperfeiçoamento contínuo é que sedimenta a formação profissional do advogado. O mercado tem suas leis naturais de exclusão, só sobrevive aquele que reune as mínimas condições. Não há o que se preocupar, só se estabelece e sobrevive quem tem competência.

Leon Júnior Acadêmico e estagiário de direito14/10/2005 11:31 Responder

Sou acadêmico e estagiário de direito devidamente inscrito na Ordem do Advogados do Brasil, Conselho Seccional de Goiás, e diante de tal Projeto de Lei também me indigno, lembrando que, o mesmo me beneficiária, uma vez que estagio a mais de dois anos junto ao Poder Judiciário do Estado de Goiás, passando por varias escrivanias, na área cível e criminal, assim como, faço estágio profissional junto há um renomado escritório de advocacia local, aprendendo com a prática o labor jurídico, o que me qualifica a externar minha opinião quanto ao famigerado Projeto de Lei em tramite no Congresso Nacional, que em nada contribuí para o bem da advocacia no cenário nacional, uma vez que busca colocar no mercado pessoas sem o mínimo de experiência com o exercício do labor jurídico, o que trará, caso seja aprovado, prejuízos à sociedade, que buscar a tutela de seus direitos por meio de profissionais despreparados. Tenho noção da dificuldade que é passar no exame da Ordem nos dias atuais, mas tal exame busca privilegiar os bacharéis que verdadeiramente se encontram prontos para exercer plenamente a advocacia, trazendo ao seu constituinte a certeza do amparo legal de um profissional competente e qualificado, o que contribuirá para um futuro próximo na imagem do profissional do direito, que hoje se encontra em uma situação constrangedora e indigna, diante da beleza da advocacia plena e honesta. Sei que terei em breve, que enfrentar a tão temível seleção do exame de ordem da OAB, e para isso venho me preparando desde de o início de meu curso de direito, pois tenho a pretensão de me tornar um Advogado, sim com ‘A’ maiúsculo, pois sou um apaixonado pela profissão, que vejo hoje a forma primordial de levar à sociedade a verdadeira justiça, que tanto padece a sociedade brasileira, diante disso externo meu voto de repudio ao famigerado Projeto de Lei, sugerindo ao seu autor, que ao invés de acabar com o exame de ordem, estendesse o mesmo a outras áreas igualmente prejudicados com o número excessivo de profissionais incapazes e mal preparados para exercer o ofício escolhido.

Antonio C.V. Palma Advogado14/10/2005 11:46 Responder

O PL tem interesse menor e já deveria ter sido escurraçado em praça pública, com certeza o d. deputado tem imenso interesse em proteger as fábricas e não os bacharéis, principalmente quando outras profissões estão implantando exames semelhantes ao aplicados pela OAB, como exemplo o CRM. Vê-se assim que os interesses excusos continuam a solta neste País. Deve haver punição séria quando um deputado busca proteger interesses pelos quais não foi eleito.

Aroldo Leal Júnior Advogado14/10/2005 12:54 Responder

É simplesmente uma vergonha ver-se um deputado querendo ingerir no exercício de uma profissão, julgando que simplesmente utilizando-se da "caneta", possa vir a intrometer-se nas deliberações de toda uma classe de profissionais. Melhor seria ver-se o mesmo deputado preocupado com os absurdo que vêm ocorrendo em sua própria "casa" e preocupar-se com medidas efetivas para saná-los. O exame da ordem é salutar e deve continuar a servir como um primeiro obstáculo aquele candidato à advocacia, que nele encontra um primeiro desafio, colocando-se à prova, verificando através das questões propostas no exame, se sua formação acadêmia teve um mínimo. Será que um médico, ou odontólogo serão autorizados a clinicar, submetendo seus paciente ao risco de sua pouca experiência, por um período de 01 ou 02 anos até que seus respectivos conselhos de classe lhes autorize o exercício regular da profissão? Tal projeto não pode ter prosseguimento!

Vanessa Administradora e bacharel14/10/2005 13:18 Responder

MUITO INTELIGENTE A PROPOSTA DO SR DEPUTADO. NÃO ADIANTA O ALUNO SAIR DA FACULDADE, PRESTAR UM EXAME QUE TANGE A TEORIA E NÃO TER NENHUMA PRÁTICA, COM ESTE ESTÁGIO, O ALUNO GANHARIA O QUE DE MAIS PRECIOSO NECESSITA NESSA PROFISSÃO, A PRÁTICA. É O QUE PRECISAMOS PARA CONSEGUIRMOS OBTER O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DEPROFISSIONAIS COMPETENTES. QUE EXAME DE ORDEM FOSSE SINAL DE PROFISSIONALISMO E COMPETÊNCIA, O TRIBUINAL DEÉTICA NÃO ESTARIA CORROBADO DE PROCESSOS, SUSPENSÕES E FALTAS INDICIPLINARES COMO ESTÁ. VALE MAIS 1 ANO DEPRÁTICA, DO QUE MIL ANOS DE TEORIA.!!

Geraldo Santos Couto Advogado14/10/2005 18:46 Responder

A implantação do exame de ordem para o egresso do curso de Direito para obter sua habilitação profissional, foi sem qualquer dúvida o maior avanço no trato da credibilidade profissional e de qualidade de ensino. A proposta o ilustre Deputado inventando a roda da opção não contribui para o respeito profissional que todos os Advogados militantes buscam diuturnamente junto ao judiciário. É bom lembrar que para ingressar na Magistratura, Ministério Público e outros só existe uma opção concurso (leia-se exame) Assim deixo registrado o meu protesto a invenção do nobre Deputado, que deveria estar preocupado com o sofrimento da sociedade diante do quadro político escabroso desta República.

Jeferson saldanha advogado14/10/2005 20:14 Responder

Como já me manifestei anteriormente, volto apenas para indagar o seguinte: Porque a Cam dos Deputados não elaboram um projeto de lei determinando que os curso de direito só poderão ser implantados apóa autorização da Ordem dos Advogados do Brasil? A proliferação de cursos de Direito é uma situação preocupante, pois banaliza o acesso ao conhecimento jurídico de uma maneira não salutar. Tenho observado que o governo federal tem incentivado o acesso popular aos cursos superiores como se isto fosse possibilitar uma pseudo ascensão socio-economica da população, mas o que vemos é o massacrante nivelamento por baixo face às exigências curriculares dos graduados. Os cursos de pós-graduação são fracos e servem apenas para ensinarem novamente (mal e porcamente) aquilo que não se ensina durante ocurso; o mestrado virou pré-requisito admissional, substituindo o que era exigido a titulo de pós; além de serem oferecidos nas esquinas acadêmicas; pergunto: será que para voltarmos a nos dedicar a pesquisa jurídica eacadêmica teremos que ter primeiro doutorado ou será que estamos indo na contra-mão do conhecimento???? Faço estas ponderações, vez que percebo uma interligação muito forte, pois onde iremos parar frente a este incentivo à falta de conhecimento, ao incentivo à mediocridade do conhecimento, será que o proverbio popular - em terra de cego, caolho é majestade, susistirá sempre?

Ednei Corvalão Contador, aluno 5ª fase Direito14/10/2005 22:24 Responder

O que me preocupa no Exame da Ordem, é que a cada ano vem se aplicando provas mais complexas que aquelas aplicadas a uma década atrás. Basta vermos pelos índices de reprovações divulganos na mídia, e inclui um grande índice de alunos das Universidades Federais. Portanto, ao meu ver, estão impedindo o ingresso de novos proficionais do Direito no mercado via "filtragem da OAB". A proposta do Parlamentar concerteza não é a solução, mas ajuda a suscitar o debate sobre a questão. Sugestão: Obrigar a todos os Magistrados, Promotores, Procuradores e Advogados a fazerem a prova a cada 4 anos (como na carteira da Motorista) se não passar perdem seu direito de continuar atuando na área. Pelos critérios excludentes aplicados hoje, rapidinho encontrariamos a solução para o impasse. Ainda vale o ditado "pimenta nos olhos dos outros é refresco".

Rosa Maria Pereira Acadêmica décimo semestre15/10/2005 12:26 Responder

Sou à favor do PL, pois dos comentários que tive o prazer de ler, gostaria de deixar somente uma pergunta : quantos de vcs que são contra o PL passaram pelo Exame De Ordem?, sou tb da opinião que o proprio mercado se incumbirá de descartar os imprestáveis, sou estagiária OAB/SP, já a dois anos, mas anteriormente fiz estágios voluntários, no MP, desde o segndo ano de Direito, e nunca fiquei fazendo rascunhos não, sempre trabalhei fazendo pesquisas jurisprudenciais, e doutrinárias para coloborar com meu superior, quer fosse no MP ou ao Magistrado, portanto posso dizer que a maioria do que sei, foi militando ao lado de bons profissionais, e tambem pagando minha OAB, portanto, acho que o referido PL, sim, beneficiará àqueles que realmente se epenharam na fase acadêmica, e que muitas vezes, por fator sorte ou por sentirem-se em estado de intensa pressão, não conseguem passar, enquanto que muitos que levaram a fase acadêmica na brincadeira, vão tambem para o Exame de ordem para brincar como sempre fizeram, conseguem aprovação por mera sorte. Portanto, o famigerado Exame de Ordem, nào servr como parâmetro de seleção, pois nos meios forenses, deparamos com cada bobagem que advogados antigos, fazem, que dá mêdo, mas como já possuem a carteira definitiva, está tudo certo, porque não fazer uma reciclagem geral? todos indistintamente deveriam fazer o Exame de Ordem, os novos,e os antigos tambem, pois o Princípio da Isonomia é Constitucional.

Oswaldo Contador e Advogado16/10/2005 14:20 Responder

Sou radicalmente contra este projeto, na minha opinião , um bacharel que não consegue ser aprovado no exame da ordem não tem a menor capaciadde de exercer a advocacia.

Jander LeaL Economista e Estudante de Direito17/10/2005 12:49 Responder

O que o exame da Ordem faz é peneirar os bacharéis que conseguem acumular maiores informações acadêmicas daqueles que não. O projeto de lei reflete a real exigência do mercado de trabalho para um advogado, que é a sua prática, o tino, o plus dinâmico e que caracteriza a profissão. Teoricamente o exame da Ordem tem seus méritos, mas o que o cliente precisa ao buscar ajuda a um advogado, é o seu desempenho, astúcia e porque não, sua vocação para brigar por uma opinião ao defender sua causa. Persuasão é prática.

Marlúcia Fernandes Estudante 5º semestre de DIREITO19/10/2005 10:25 Responder

Francamente, a única explicação para que um deputado venha a se meter em um assunto de tamanha relevância, buscando retirar um dos degraus que faz parte da base de uma profissão, de uma classe que é entitulada de portão do judiciário, e que ao ingressar no curso o estudante (aquele que tem compromisso real) já organiza seus estudos visando este fim, só pode ser para proteger afilhados mal formados ou que estão em fase de formação e já se vêem como incapazes de sequer conseguir a aprovação no exame da ordem. Prefiro não listar os adjetivos que cabem a tal conduta.

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