Promotoria vai investigar gastos do governo do Rio com Jornada da Juventude

O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu analisar os gastos do governo do Estado associados à produção da Jornada Mundial da Juventude

Fonte: Folha de São Paulo

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Um inquérito civil público foi instaurado pela 3ª promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde e Cidadania, que requisitou informações oficiais à Casa Civil do governo do Estado sobre as despesas com o encontro internacional de jovens católicos, que será realizado entre os dias 23 e 28 de julho no Rio.


Na última terça-feira (9), a 2ª promotoria desta mesma divisão do MP já havia protocolado uma ação civil pública com o objetivo de suspender o edital de licitação da prefeitura carioca para a contratação de serviços de saúde, estimados em R$ 7,8 milhões.


Inicialmente previsto como encargo dos organizadores do encontro católico, o atendimento médico nas principais cerimônias da Jornada passou a ser uma atribuição da prefeitura, que pretende realizar nesta sexta-feira uma licitação para definir a empresa de saúde contratada para esta função.


Dream Factory, produtora responsável pela JMJ, e arquidiocese do Rio estariam "sem dinheiro em caixa para a contratação das empresas".


Outra mudança nos planos ocorreu na segurança da área em Guaratiba, bairro da zona oeste do Rio, onde vai ocorrer uma vigília de orações (no sábado, 27) e a missa (no domingo, 28), ambas conduzidas pelo papa Francisco.


O comitê organizador transferiu para o exército a função de monitorar o espaço ocupado pela plateia do pontífice. Até então, era uma questão sob a responsabilidade da Igreja.


"Desde o início foi dito que haveria segurança particular. Falta apenas escolher uma empresa, de confiança do exército, e calcular o número necessário de seguranças. Existe essa discussão apenas", afirmou o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, em entrevista à Folha no dia 16 de maio.


Nota divulgada ontem no site da JMJ 2013 questionou a ação civil pública que contesta o auxílio municipal no atendimento médico.


De acordo com o comitê organizador, o MP se baseia em uma "falsa premissa" ao considerar a Jornada um evento privado: "O Ministério Público, embora regularmente informado, insiste em ignorar que diversos pedidos para sediar a JMJ Rio 2013 foram formulados, por escrito, pelos governos federal, estadual e municipal."

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