Pedro Simon considera negativos protestos durante a Copa

Segundo Simon, os dois meses entre o fim da Copa e as eleições garantirão aos brasileiros o tempo necessário para refletirem e escolherem "conscientemente seus candidatos"

Fonte: Senado Federal

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Destacando que a Copa do Mundo é muito importante para o prestígio do Brasil no cenário internacional, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) criticou nesta segunda-feira (9), em pronunciamento no Plenário, aqueles que aproveitam ou planejam aproveitar o evento para "protestos" ou "demonstrações de revolta".


– Eu sou um senador independente, mas acho que não é bom isso – afirmou ele, manifestando ainda o temor de que se torne necessária a utilização das Forças Armadas e do aparato policial de prontidão, o que, no seu entender, "é muito ruim".


Lembrando que mantém "desavenças enormes" em relação ao governo Dilma Rousseff, ele ponderou:


– Que se critique, mas preparar uma ação de protesto, de rebelião, acho profundamente negativo. Preparar exatamente para o início da partida, às vésperas do início da partida, na frente do estádio, concentração de protesto, com toda sinceridade, não acho que é a maneira de fazer política. Não acho que é a maneira de agir, não acho que é a maneira de protestar. Não soma para ninguém, nem para a oposição.


No seu entender, as notícias sobre os protestos em preparação para os dias dos jogos "não são um bom presságio". Enfatizando que o povo tem direito de manifestar sua insatisfação, assim como os trabalhadores têm o direito de fazer greves para defender seus direitos, ele ressalta que a nação é que sairá perdendo com o desgaste que a Copa pode trazer ao Brasil.


— Estou preocupado com  o futuro do meu país. O Lula passa, a Dilma também. Vem aí eleição e nova realidade, mas o prestígio do Brasil, quem é o Brasil... Se alguma coisa de desgraça acontecer, o mundo não vai falar em Lula nem em Dilma, vai falar em Brasil, vai falar do brasileiro, naquela gentinha que fez isso e fez aquilo. Então, nós temos que mostrar quem é o nosso povo — afirmou.


Na opinião do senador, o desempenho do Brasil na Copa não vai definir o resultado das eleições. Segundo Simon, os dois meses entre o fim da Copa e as eleições garantirão aos brasileiros o tempo necessário para refletirem e escolherem "conscientemente seus candidatos".

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