Ordem dos Advogados do Brasil aprova que Seccionais definam anuidade diferenciada às advogadas

Ficará a critério local, da mesma forma, as situações de isenção

Fonte: OAB Nacional

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Reunida em plenário nesta segunda-feira (9), a OAB Nacional aprovou autonomia às Seccionais para definirem valores diferenciados de anuidade para advogadas inscritas em seus quadros, como forma de efetivar o Plano Nacional de Apoio à Mulher Advogada. Ficará a critério local, da mesma forma, as situações de isenção.


A decisão se deu com base em alteração do Provimento 111/2006, que instituiu o Plano. A relatoria em plenário foi do conselheiro federal Alexandre Cesar Dantas Socorro (RR), que destacou o trabalho da OAB na questão. “Um dos motes de atuação da atual gestão é a valorização de todos os advogados. Com atuação não menos brilhante e efetiva da Comissão Nacional da Mulher Advogada pelo devido respeito ao gênero, na pessoa de sua presidente Fernanda Marinela, o plenário desta casa aprovou o Plano Nacional de Apoio à Mulher Advogada. Como todo documento republicano, passa por alterações”, justificou.


Após a decisão, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou que a OAB iguala homens e mulheres ao reconhecer as situações peculiares pelas quais as profissionais do sexo feminino inevitavelmente passam.

Palavras-chave: OAB Seccionais Anuidade Diferenciada Advogadas

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3 Comentários

Marcus Vinicius de Oliveira Ribeiro Advogado09/11/2015 22:40 Responder

O próximo passo é colocar cota na OAB para negros? hummmm entendi.

Luiz Sergio de Oliveira advogado10/11/2015 7:01 Responder

Esta diferenciação de valor de anuidade por questão de gênero é injusta. Desvaloriza a capacidade intelectual da mulher. O que vemos são as colegas advogadas atuando de forma brilhante. Nao entendo a finalidade desta diferenciação. Sinto-me discriminado. Vou pensão em uma ação para contestar esta conceção absurda e discriminatória.

JORGE ANTUNES Advogado13/11/2015 19:33 Responder

Um absurdo essa medida. Anuidade diferenciada para privilegiar as mulheres significa redução de receita para a OAB. Me parece que alguém está jogando contra o patrimônio da instituição. Só espero que a compensação desse prejuízo não recaia no bolso dos advogados, só pelo fato de serem homens.

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