Operação Mão-de-Obra: PF avisou Senado sobre busca e apreensão

A Polícia Federal comunicou previamente ao senador Renan Calheiros sobre a realização de busca e apreensão no Senado Federal durante a Operação Mão-de-Obra.

Fonte: Procuradoria Geral da República

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A Polícia Federal comunicou previamente ao senador Renan Calheiros sobre a realização de busca e apreensão no Senado Federal durante a Operação Mão-de-Obra. Para apurar esse vazamento de informações, os procuradores da República Luciano Sampaio Gomes Rolim e José Alfredo de Paula Silva encaminharam ofício ao ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e ao diretor-geral da Polícia Federal Paulo Fernando da Costa Lacerda solicitando esclarecimentos sobre uma prática que parece ser comum na PF: avisar ao superior hierárquico da instituição quando o alvo da operação é um órgão público.

Os procuradores da República solicitaram informações sobre a execução da busca e apreensão no Senado por considerar o resultado insuficiente. As respostas enviadas mostraram várias impropriedades cometidas durante a operação.

De acordo com os ofícios encaminhados pela PF, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, foi contactado no dia anterior à operação para designar um servidor que acompanhasse os trabalhos da polícia. O diretor-geral da casa, Agaciel Maia, foi o indicado, sendo que ele era um dos alvos. Também a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) foram avisados. Os procuradores querem que o ministro da Justiça e o diretor-geral da PF informem se tinham conhecimento desta prática e se havia permissão deles para tal. O prazo para resposta é de dez dias úteis.

Palavras-chave: Senado

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