OAB-SP apóia projeto que garante aos advogados fazer uso da palavra em sessões das CPIs

Fonte: OAB-SP

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O presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, encaminhou nesta terça-feira (25/3) oficio a todos os deputados federais e senadores para enfatizar o total apoio da OAB SP, expresso em Nota Oficial, ao projeto de lei 2.646/07, do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), que assegura aos advogados fazer uso da palavra em sessões de CPIs.

NOTA OFICIAL

A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ? SECÇÃO SÃO PAULO apóia o projeto de lei 2.646/07, do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), que garante aos advogados fazer o uso da palavra em reuniões da Comissões Parlamentares de Inquérito no interesse da defesa de seus clientes. Embora venham fazendo um trabalho de grande relevância para o País, algumas CPIs têm se constituído em área de conflito para a atuação dos advogados, com expulsões arbitrárias de defensores de depoentes.

Estes procedimentos arbitrários levou a OAB SP a impetrar mandado de segurança, obtendo liminar, contra uma CPI estadual, que vetava a presença de advogados. A matéria foi pacificada com a regulamentação pela Lei Federal 10.679, de 23 de maio de 2003, que dispõe sobre a atuação do advogado perante toda e qualquer CPI. O projeto 2646/07 vai além, assegurando a palavra ao advogado.

A OAB SP entende que dentro do Estado Democrático de Direito, embora seja ampla a competência investigatória das CPIs, há limites definidos pela jurisprudência constitucional, devendo-se respeitar o direito de qualquer depoente, indiciado ou testemunha, de ter ao seu lado um advogado para assisti-lo e, pela ordem, pedir a palavra, e se expressar.

O projeto do deputado Brito Neto assegura o cumprimento de importantes prerrogativas profissionais do advogado no que tange ao pleno exercício da profissão, podendo este fazer uso da palavra, quando considerar necessário, para resguardar os interesses do cliente.

São Paulo, 25 de março de 2008

Luiz Flávio Borges D´Urso
Presidente da OAB SP

Palavras-chave: advogado

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1 Comentários

Ricardo Func. Público (Bacharel e operador do Direito)28/03/2008 10:57 Responder

A Ordem por se denominar um orgão de classe (A classe dos advogados, é uma classe de pessoas com nível superior!) não deveria meter o bedelho em locais de pessoas sem nível! Primeiro que essas tais de CPI´s são um show de patifaria e palhaçada, afinal o nosso ordenamento juridico diz que quem julga é o judiciário. Colocam poderes nas mãos de pessoas que não sabem ler e escrever para julgar outros! Isso é a maior vergonha que um pais pode passar! Um deputado julgando o outro? Piada internacional, principalmente saindo aqui do Brasil, onde todos sabem que esses "profissionais" são totalmente "idôneos"kkkkk... Acabem com essas CPI´s e remetem tudo para o judiciário, pelo menos lá sabemos que há pessoas que sabem ler e escrever!

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