MPRJ denuncia empregada doméstica que torturou bebê na Barra da Tijuca

As agressões consistiam em intimidação verbal, puxões de cabelo, beliscões fortes no rosto e no corpo, empurrões, socos na cabeça e nos olhos

Fonte: MPRJ

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A empregada doméstica Leila Vanelli Ferreira foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (23/08), por crime de tortura praticado contra um bebê de 1 ano e meio de idade, na casa onde trabalhava, na Barra da Tijuca. O MPRJ requereu também a prisão preventiva da denunciada. A ação penal, subscrita pela Promotora de Justiça Ana Lúcia Melo, da 25ª Promotoria de Investigação Penal, foi ajuizada perante a 43ª Vara Criminal da Comarca da Capital. Caso condenada, a doméstica poderá cumprir de 4 a 8 anos de prisão.


Segundo a denúncia, Leila submeteu o bebê a torturas físicas e psicológicas, entre março e junho deste ano, período em que trabalhava como babá na casa da vítima. As práticas ocorreram enquanto os pais da criança se ausentavam de casa. As agressões consistiam em intimidação verbal, puxões de cabelo, beliscões fortes no rosto e no corpo, empurrões, socos na cabeça e nos olhos. Avaliada por psicólogos, a vítima mencionou episódios em que a denunciada a agredia com socos e a chamava de porca, nos momentos em que defecava. Os pais desconfiaram das agressões ao observar o comportamento alterado do bebê e ao presenciarem um empurrão proposital da empregada na vítima.


"O pedido de prisão preventiva tem por base a garantia da ordem pública. O crime praticado pela babá demonstra sua periculosidade. Ela aproveitou-se de uma relação de confiança para praticar um crime contra a integridade física de um bebê", explicou a Promotora de Justiça.
 

Palavras-chave: Tortura; Denúncia; Doméstica; Intimidação; Bebê

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