O Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF/SC) denunciou J.A.N.S.S., P.H.R.S., .R.E.F. e R.C.R. pelo envolvimento no assassinato do policial rodoviário federal L.L.V.S..

O crime ocorreu no dia 9 de dezembro de 2011, quando J.A.N.S.S., P.H.R.S. e .R.E.F., que transitavam em um Fiat Palio na Via Expressa, em Florianópolis, tentaram fugir de L.L.V.S., para evitar que o policial os flagrasse, portando armas de fogo. A fuga da quadrilha se estendeu até o bairro Coqueiros, quando os denunciados pararam o carro, fingindo que iriam se entregar, e atropelaram o policial. Depois executaram Leonardo, quando ainda estava no chão. A cena foi gravada por uma câmera de segurança.

Após matarem o policial, o trio roubou um Renault Scenic para usar na fuga. Minutos depois, nas proximidades da Via Expressa, J.A.N.S.S. e P.H.R.S. ainda roubaram outro carro, levando o motorista junto. A vítima foi libertada em Biguaçu minutos depois.

Segundo a denúncia do procurador da República Daniel Ricken, ao chegarem na residência alugada que ocupavam no bairro Bela Vista, em São José, os denunciados esconderam as armas no forro da casa com a ajuda da companheira de P.H.R.S., a também denunciada R.C.R..

As armas, as munições e outros objetos roubados pela quadrilha foram apreendidos pela Polícia Federal. Conforme apurado na investigação, o mesmo grupo havia assaltado um banco no bairro de Ingleses dias antes.

O MPF denunciou P.H.R.S., J.A.N.S.S. e R.E.F. pelo homicídio duplamente qualificado, porte ilegal e ocultação de arma de fogo, além de dois roubos com emprego de arma de fogo. Já R.C.R. foi denunciada por esconder as armas usadas pela quadrilha.

A Justiça Federal recebeu parcialmente a denúncia, excluindo apenas R.C.R. da ação penal. O MPF vai recorrer da decisão.