MP denuncia advogada e comparsas por formação de quadrilha e extorsão qualificada.

O Ministério Público Estadual denunciou pelos crimes de formação de quadrilha e extorsão qualificada, a advogada Kátia Roberta Gomide, o jornalista Marcos Cará - marido de Kátia -, o ex-presidente e ex-tesoureiro do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Campinas e Anexo, Matusalém de Lima e Gabriel Francisco Souza, respectivamente.

Fonte: Cosmo Online

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O Ministério Público Estadual denunciou pelos crimes de formação de quadrilha e extorsão qualificada, a advogada Kátia Roberta Gomide, o jornalista Marcos Cará - marido de Kátia -, o ex-presidente e ex-tesoureiro do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Campinas e Anexo, Matusalém de Lima e Gabriel Francisco Souza, respectivamente. Uma quinta pessoa, o diretor do sindicato Izael Soares de Almeida, acusado de participar do esquema de extorsão contra a Master Sáude Assistência Médica Ltda, também foi denunciado.

"O que me espanta é o Izael ser denunciado sendo que no inquérito ele não prestou qualquer esclarecimento" , disse o advogado Haroldo Cardella que defende as pessoas ligadas ao sindicato. Juntamente com a denúncia o MP pediu à Justiça a prisão preventiva - até o julgamento do processo - das cinco pessoas. O caso será analisado pelo juiz da 3º Vara Criminal, Nelson Bernardes que poderá se manifestar em até cinco dias. Caso venham a ser condenados pelos crimes, as penas variam de um a três anos, no caso da formação de quadrilha e de um a 10 anos para a extorsão qualificada.

No último dia 26, a advogada, juntamente com o marido e o tesoureiro do sindicato foi presa, depois de ser flagrada, pela polícia, numa suposta tentativa de extorsão contra dois sócios da empresa Master Saúde Assistência Médica Ltda. O plano de saúde mantinha contrato com as empresas permissionárias de transporte público de Campinas. Imagens feitas pela Polícia mostram Kátia e Marcos ameaçando a deflagração de uma greve caso os sócios da Master não pagassem uma propina de R$ 600 mil. "Muito pior do que vender é convencer as pessoas a pagar mais do que pagavam" , afirmou Kátia durante as "negociações" referindo-se a persuasão que foi feita pelo sindicato junto aos trabalhadores para que eles aceitassem o plano de saúde. Os acusados afirmam que a cobrança faz parte de um acordo feito com a Master Saúde. Os sócios da empresa negam o fato. Cardella acredita que não há motivos concretos que justifique uma prisão preventiva.

Palavras-chave: advogada

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