Médicos acusados de retirar órgão de criança podem pegar até 20 anos de prisão

Médicos respondem pelo crime de remoção de órgãos, com o agravante de prática em pessoa viva

Fonte: R7 notícias

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Devem começar nesta quarta-feira (1º) as audiências de instrução do Caso Pavesi, em Poços de Caldas, no sul de Minas. Sete médicos da Santa Casa da cidade respondem pela retirada de órgãos de uma criança de 10 anos que ainda estava viva. O processo se arrasta desde o ano 2000.


O juiz Narcísio Alvarenga Monteiro de Castro deve ouvir 29 testemunhas entre hoje e amanhã no Fórum da cidade. Em seguida, os três médicos suspeitos devem dar suas versões.


Eles respondem pelo crime de remoção de órgãos, com o agravante de prática em pessoa viva, e podem ser condenados entre oito e 20 anos de prisão.


Depois da série de oitivas, o juiz concede um prazo para alegações finais dos acusados e do Ministério Público e, em seguida, define a sentença.


Os médicos C. R. F. S. e C. R. C. F., que integrariam o esquema na MG Sul Transplantes, foram condenados a oito anos de prisão em fevereiro deste ano por participação na morte de outro paciente, que também teve órgãos retirados. Além deles, S. P. G. também responde ao processo.


Os advogados dos três médicos foram procurados para falar sobre o caso, mas não estavam em seus escritórios e não retornaram às chamadas.


Outros quatro médicos acusados do homicídio de P. V. P. devem ir a júri popular e recorreram da decisão. Este processo foi desmembrado.

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