Máfia do ISS de SP dava mesada até a fiscais honestos

A mesada era paga para que os servidores trabalhassem além de suas cotas normais de serviço, agilizando a entregar de guias de quitação às construtoras

Fonte: Exame

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A auditora fiscal Paula Sayuri Nagamati delatou uma "mesada" existente na Secretaria Municipal de Finanças durante a gestão Gilberto Kassab (PSD) que beneficiaria fiscais tidos como honestos que colaboravam com a máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS).


A mesada era paga para que os servidores trabalhassem além de suas cotas normais de serviço, para tornar eficiente o departamento onde eram expedidas as guias de quitação do ISS para construtoras.


Segundo o promotor Roberto Bodini, que lidera as investigações do caso, havia três tipos de servidores no departamento. O primeiro tipo eram os 100% honestos, que chegavam, analisavam os processos que estavam em suas mesas e iam embora.


O segundo eram os que também não cobravam propina de ninguém, mas recebiam a mesada para analisar mais processos do que precisariam. O terceiro eram os integrantes da máfia, que cobravam propina para analisar os processos de forma fraudulenta, beneficiando empresas que pagavam menos imposto do que deveriam.


O depoimento de Paula durou cerca de três horas e foi tomado por iniciativa da suspeita. Ela já havia prestado depoimento ao MPE na condição de testemunha, mas sua situação mudou depois de o auditor Luiz Alexandre Cardoso de Magalhães denunciar que ela recebia propina.

Palavras-chave: máfia do iss direito penal

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1 Comentários

ue o governo ir? unificar as duas policiais com uma s? cabe?a, para acabar policial aposentado21/12/2013 13:25 Responder

Nova piada, se o fiscal honesto pegou, já não é mais honesto. No mais, desde quando existe fiscal do estado honesto no Brasil. São todos desonestos sem exceção. Pois se um fiscal \\\"honesto\\\" tem conhecimento da falcatrua de outro fiscal e fica quieto, já é desonesto.

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