Lula assina MP que corrige aposentadorias e agradece sindicatos 'pela fineza de aceitar o acordo'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta sexta-feira a medida provisória que estabelece as regras para o pagamento da correção de aposentadorias e pensões concedidas entre fevereiro de 1994 e março de 1997.

Fonte: Globo Online

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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta sexta-feira a medida provisória que estabelece as regras para o pagamento da correção de aposentadorias e pensões concedidas entre fevereiro de 1994 e março de 1997. Lula agradeceu aos sindicalistas e aposentados presentes à cerimônia no Palácio do Planalto pela "fineza de aceitar o acordo" para pagamento parcelado e de entender que a dívida recebida por seu governo era muito alta e que o governo está pagando da forma como "podemos pagar porque não temos como inventar recursos".

Em todo o país, 1,8 milhão de pessoas têm direito à correção, que representa um reajuste de 39,67% nos benefícios. O pagamento dessa diferença custará aos cofres do governo R$ 12,3 bilhões, dinheiro que o governo pretende tirar do excesso de arrecadação de impostos nos últimos meses.

O pagamento do passivo com os aposentados começará em setembro. O valor retroativo será parcelado por um prazo que vai de um a seis anos para quem entrou na Justiça e de dois a oito anos para quem não recorreu. Terão prioridade os aposentados com mais de 70 anos e com menor montante a receber. Aqueles que entraram na Justiça vão ter que desistir da ação e assinar um termo de adesão à proposta do governo nas agências da Previdência Social e nos Correios.

A medida provisória permitirá que as associações e os sindicatos de aposentados e pensionistas assinem o termo de adesão ao acordo e a renúncia à ação judicial em curso. Assim, serão beneficiados, coletivamente, todos os associados ou sindicalizados que recorreram à Justiça. A decisão foi acertada nesta quinta-feira numa reunião entre o ministro da Previdência, Amir Lando, e representantes de entidades de aposentados. Para os líderes sindicais, a medida vai agilizar o processo.

Nem todas as associações de aposentados. no entanto, concordaram com o acordo. A Confederação Brasileira de Aposentados apresentou nesta sexta-feira uma contra-proposta ao governo: quer negociar um percentual maior e um prazo menor para o pagamento.

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