Liminar para jornalista que teve rosto deformado por cirurgia plástica

A apresentadora ajuizou ação declaratória de inexistência de débito e reparação por danos materiais, morais e estéticos com pedido de liminar em face do médico e do centro de cirurgia plástica.

Fonte: Espaço Vital

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juiz Magno Alves de Assunção, da 28ª Vara Cível do Rio de Janeiro, concedeu liminar favorável à jornalista e apresentadora da TV Record Isabela Veiga e Silva para sustar o restante do pagamento de uma cirurgia plástica mal sucedida, realizada na Clínica da Lagoa.


A apresentadora se submeteu, em junho último, a um lifting facial com fios russos para a elevação dos tecidos da face, mas o resultado ficou muito aquém do esperado: ela ficou com o rosto deformado.


O procedimento – orçado em R$ 4,5 mil, sendo metade do valor pago à vista, mais três cheques pré-datados no valor de R$ 750, além de R$ 900 pelos serviços hospitalares – foi realizado, segundo a jornalista, pelo cirurgião José Antonio Encinas Beramendi. A apresentadora ajuizou ação declaratória de inexistência de débito e reparação por danos materiais, morais e estéticos com pedido de liminar em face do médico e do centro de cirurgia plástica.


Para o juiz Magno Alves de Assunção, apesar de se tratar de uma obrigação de resultado, ocorreu erro médico, fato que acarretou diversas lesões à jornalista. “Os prejuízos são de ordem material e moral, além da ameaça de perda do emprego”.


Na decisão, o magistrado determinou também a apresentação dos boletins de cirurgia e de anestesia, “de forma integral, sem faltar um só dado”, sob pena de multa de R$ 15 mil, incidindo sobre ambos os réus (clínica e cirurgião). Além disso, ele determinou que, junto com a contestação, o médico comprove a titulação de especialista em cirurgia plástica e estética.


A fim de esconder um pequeno sulco na face, conhecido como bigode-chinês, que poderia ficar evidente na tela da televisão em função da nova tecnologia "high definition" (HD), a apresentadora procurou o cirurgião que lhe indicou o lifting facial e garantiu que o resultado seria indolor e rápido. Após a operação, Isabela continuou a sentir fortes dores e um inchaço que não cedia, apesar de lhe ter sido ministrado cortisona.


Passado dois meses, o rosto está completamente irregular, apresentando duas bolsas de gordura acima do queixo e dificuldades em fechar a boca, devido à redução do movimento dos maxilares. De acordo com a jornalista, esta situação está prejudicando o seu trabalho, pois lhe tem sido oferecido pautas menos relevantes que as que costumava cobrir.

Palavras-chave: Jornalista Cirurgia Plática Danos estéticos Danos Morais Danos Materiais

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