Justiça nega liberdade a acusado de matar filho de 21 dias

O acusado matou o filho com socos e golpes na cabeça porque ele não parava de chorar. A mãe, que acordou com o barulho tentou defender a criança, mas foi asfixiada pelo marido

Fonte: TJSP

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A Justiça de São Paulo negou ontem (28) o pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do auxiliar administrativo Anderson Luiz de Oliveira, acusado de espancar o filho de 21 dias até a morte e de tentar matar a esposa. Os crimes aconteceram no último dia 3, no Jardim Arpoador, Zona Oeste da Capital.


De acordo com a denúncia do Ministério Público, Oliveira matou o filho com socos e golpes na cabeça porque ele não parava de chorar. A mãe, que acordou com o barulho e tentou defender a criança, foi asfixiada pelo marido, mas conseguiu se desvencilhar e fugir com o bebê já morto no colo.


Em seu despacho, a juíza Suzana Jorge de Mattia Ihara, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, considerou que “o acusado está envolvido em crime de homicídio, considerado grave e quem nele se envolve demonstra possuir insensibilidade moral e extrema periculosidade. Não é suficiente a demonstração de primariedade, residência fixa e profissão definida por parte do agente do crime para a obtenção da liberdade, pois ele já ostentava tais condições quando se envolveu nesse crime grave. Tais fatores, por si só, não são hábeis ao afastamento das circunstâncias que justificam a permanência da prisão”.


Processo nº 052.11.001052-5/00

 

Palavras-chave: Liberdade; Assassinato; Filho; Golpes; Defesa; Mãe

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