Juízes de Minas são acusados de promoção ilegal de colegas
O CNJ está julgando pedido para anular promoções de 17 juízes ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de MG
O Conselho Nacional de Justiça está julgando o pedido de anulação das promoções de 17 juízes ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, entre 2006 e 2009.
As promoções foram denunciadas ao CNJ por uma entidade nacional que representa juízes.
Segundo a Anamages (Associação Nacional dos Magistrados Estaduais), o tribunal privilegiou parentes de desembargadores e ex-dirigentes de outra entidade de classe em detrimento de juízes mais antigos.
A ação afirma que, além de não observar critérios como antiguidade e produtividade, as decisões não foram publicadas em edital.
Entre os promovidos estão Nelson Missias, atual secretário-geral da Associação dos Magistrados Brasileiros, e Doorgal Andrada, ex-vice-presidente da entidade.
Ao ser promovido, Missias era o 46º na lista de antiguidade. Andrada, o 41º.
OUTRO LADO
Missias vê uma "trama" da Anamages e diz que o órgão "não tem credibilidade e legitimidade para questionar promoções".
Andrada diz que aquilo "que o CNJ decidir, eu vou aplaudir".
O Tribunal de Justiça de Minas informou que "vai aguardar a decisão do CNJ e cumprir o que for determinado".
Paulo Roberto Advogado11/01/2012 13:18
\\\"Entre os promovidos estão Nelson Missias, atual secretário-geral da Associação dos Magistrados Brasileiros, e Doorgal Andrada, ex-vice-presidente da entidade.\\\" Eis aí uma das explicações para que a AMB queira acabar com o poder do CNJ. Há marginais escondidos atrás da toga na direção da quadrilha, digo, da associação.
José Roberto funcionário público11/01/2012 20:16
Prezados, inicialmente devo dizer que sou feliz por ser brasileiro. Mas, realmente as FALCATRUAS que rondam nossas instituições são deverasmente as piores decepções dos cidadãos ordeiros de nossa amada Pátria. Penso que devemos arregaçar as mangas e irmos a luta, e, se for preciso, \\\"derrubar\\\" o que ainda resta de ruim em nossas instituições e começar de novo. Assim como já fizeram as grandes potências mundiais. Nosso povo é probo, mas nossos representantes são IMPROBOS, e, agora, até mesmo a magistratura, a instituição crianda por Moises -quando da travessia do deserto, onde conduzia o povo Judeu. Prezados, vamos lutar rumo a dignidade de nossa sociedade. Daí teremos orgulho de habitarmos aqui...
Natanael sua profissão12/01/2012 16:06
É por isso que temos Desembargadores Cíveis em Câmaras Criminais e vice versa; uma vergonha para Minas . O Cidadão apela de uma sentença, única possibilidade de reanalisar os fatos e provas, pois STJ e STF (quando aceitam o recurso, o que é quase sempre não), só analisam o direito, não tem seu anseio correspondido, ou seja, o reexame necessário, por absoluta falta de competência de tais desembargadores. E ainda querem retirar do pobre coitado cidadão a possibilidade de análise em 3º grau do seu caso, com a tal PEC dos recursos. E aí, como ficamos? O tribunal tá virando cabide de emprego, quando deveria ser local de renomados sabedores jurídicos com competência para uma 2ª apreciação do caso concreto. Cadê a tão sonhada segurança jurídica? E isso é só qq um do povo (não precisa ser adv) comparecer à um julgamento nn câmaras que vivenciará tal fato.