Juíza do RJ recebe advogados caso não sejam atendidos com cortesia no balcão da vara

Objetivo é fiscalizar e melhorar o atendimento no cartório

Fonte: Migalhas

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A juíza de Direito Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª vara Cível da Regional da Barra da Tijuca no RJ, pede, em cartaz fixado no local, que os advogados se dirijam ao seu gabinete caso tenham petição para juntar há mais de dez dias ou não sejam atendidos com cortesia no balcão da vara.


"Os advogados reclamam que os processos demoram e não são atendidos corretamente, então essa foi uma forma que eu encontrei e arrumar a casa e tem dado certo", afirma a juíza. Ela comenta que chegou a mudar seu gabinete para o cartório durante alguns dias e que durante esses dias tudo "fluiu muito bem", mas como não pode ficar no local o tempo todo precisou adotar outra forma de fiscalização.


Os cartazes foram colocados na 6ª vara desde o dia 7, com a volta do recesso, e de acordo com a magistrada, ela recebe a visita de advogados todos os dias. "Um ou dois advogados vem fazer algum tipo de colocação todos os dias, foi uma maneira que encontrei de me aproximar ainda mais deles", ressalta.

Palavras-chave: fiscalização atendimento cartórios advogados

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7 Comentários

André Luiz Rosa Vianna advogado06/02/2014 21:03 Responder

NOSSA, ISSO DEVERIA VIRAR LEI PARA OS JUÍZES. A MAIORIA DOS JUÍZES SEQUER RECEBEM OS ADVOGADOS E, QUANDO RECEBEM, O FAZEM COM UMA MÁ-VONTADE OU UMA MÁ-EDUCAÇÃO QUE DESINCENTIVA QUALQUER UM A TENTAR FALAR COM ELE NOVAMENTE. PARABÉNS A ESSA JUÍZA, É DAS POUCAS QUE NÃO SOFRE DAQUELA DOENÇA CHAMADA \\\"JUIZITE C.C. MAU-HUMORITE AGUDA\\\".

Edelcyr Alves Gameiro advogado militante há mais 35 anos06/02/2014 21:17 Responder

O CNJ deveria determinar ao TJRJ para que todos os Cartórios do Rio de Janeiro, faça cumprir essa forma de atendimentos aos advogados. É um grande exemplo da Magistrada. Parabens

Luiz advogado07/02/2014 0:42 Responder

Coitada, vai sofrer muita pressão de seus pares, pois são extremamente corporativistas. Tomara que aguente e o CNJ adote como regra.

Vanderlei Advogado07/02/2014 3:57 Responder

Atenção, Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Nacional de Justiça e Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. Não será de bom alvitre incentivar essa salutar prática; e que, regras sejam criadas para que o atendimento prestado pela zelosa Juíza - não seja honrosa excessão ,- mas sim, regra para ser cumprida obrigatoriamente por todos os Magistrados. Tenho absoluta certeza que a quase totalidade dos Juízes, de bom grado, aceitarão adotar igual procedimento.

joao novais SERVIDOR PUBLICO07/02/2014 15:18 Responder

É muito hilariante, a situação do povão. Estamos tão, mais tão acostumados com as coisa erradas, e distorcida pro erro, que quando alguém faz as coisa certas, servem de espanto, e alvoroços, (até pra quem deveria saber de seus direitos, mais só sabem bajular: os Advs.) essa magistrada, ñ está fazendo mais que botar em pratica o que a lei diz - o juiz tem que atender os Advogados, em ?seu gabinetes? (seu mais é do povo) isso ñ é favor, e sim, é sua obrigação, mais os Advogados \\\"mijam\\\" de medo de juiz, daí, estes que deixa de exercitar seus direito.....q os Advogados, exercitem seus direitos, faça valer, Juiz é um servidor público, e não deus como muitos pensam, dos Adv. foi desrespeitado por este, um juiz, represente contra o mesmo, vá até ao CNJ, é pra isto que este fora criado, exija, bote moral, faça valer. Adv e juiz são iguais, só tem funções diferente, sem Adv ñ tem processo?.

Regina Machado Advogada10/02/2014 16:04 Responder

Parabenizo este exemplo de juíza, pois é considerado um marco histórico, principalmente no Rio de Janeiro, em que os juízes tratam advogados como se fossem animais, na comarca de Nova Iguaçu, é vergonhoso, alias em várias comarcas o atendimento tanto no balcão, como dos magistrados é absurdamente triste. E o que a OAB faz? Apenas cobrar a maior anuidade do Brasil.

Pedro Nunes Carneiro Advogado11/02/2014 14:44 Responder

Parabéns Excelência, espero que a senhora sirva de exemplo.

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