Juiz manda retirar lodo e aparelhos do rio Pinheiros, em SP

A Emae tem o prazo de 180 dias para retirar o lodo e os aparelhos utilizados no projeto fracassado de despoluição do rio

Fonte: Folha.com

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A Justiça de São Paulo deu um prazo de 180 dias para que a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), estatal ligada ao governo paulista, retire o lodo acumulado no rio Pinheiros e os aparelhos utilizados no fracassado projeto de despoluição do rio por meio de flotação.


O governo investiu R$ 160 milhões em dez anos no plano de limpar o Pinheiros pelo método, que consiste em, por meio de produtos químicos, reunir a sujeira em flocos na superfície, para que possa ser recolhida.


Os últimos testes, concluídos em 2010, mostraram que a flotação não barrava o nitrogênio amoniacal, um indicador de esgoto na água, e gerava grande volume de lodo.


A decisão, do juiz Kenichi Koiama, da 13ª Vara da Fazenda Pública, atendeu a pedido do Ministério Público, que exige o cumprimento de acordo firmado em 2007 que previa que o governo, caso abandonasse o projeto, retirasse os equipamentos e o lodo do leito e das margens do rio.

 

O acordo foi firmado em ação civil pública contra o projeto. A Promotoria aceitou que a flotação fosse aplicada em trecho menor do Pinheiros, para avaliar se ele seria estendido para todo o rio. A decisão, provisória, pode ser cassada.


O Ministério Público exige o pagamento de multa, que chega a R$ 32 milhões, pelo descumprimento do acordo.

Palavras-chave: Prazo; Projeto; Despoluição; Fracasso; Rio; Aparelhos

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