Juiz interroga estudante de medicina que atendeu a menina Joanna

Joanna Marins morreu em agosto de 2010 vítima de parada cardíaca. Ela era alvo de disputa entre os pais

Fonte: TJRJ

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O juiz Alberto Fraga, em exercício no 3º Tribunal do Júri da capital, interroga nesta terça-feira, dia 1º de março, Alex Sandro da Cunha Silva, acusado de exercício ilegal da medicina com resultado morte da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos.


Contratado pela médica Sarita Fernandes Pereira, ele atendeu a criança no Hospital Rio Mar, na Zona Oeste do Rio, e lhe deu alta quando ela ainda estava desacordada. O réu também foi denunciado pelo mesmo crime em relação a todas as vítimas não identificadas, até o momento, atendidas no mês de julho de 2010 na emergência do hospital, entre outros crimes.


Alex Sandro teve a prisão preventiva decretada, mas estava foragido desde agosto de 2010. Ele se apresentou ontem, dia 28 de fevereiro, na Delegacia de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo o juiz, as testemunhas de acusação e defesa já foram ouvidas. Após o interrogatório do réu, o processo entrará na fase de alegações finais do Ministério Público e da defesa. Em seguida será proferida sentença que decidirá se o estudante irá ou não a júri popular.


Joanna Marins morreu no dia 13 de agosto de 2010, na Clínica Amiu, em Botafogo, de parada cardíaca. Ela era alvo de disputa entre os pais, o funcionário público André Marins e a médica Cristiane Marcenal. A médica Sarita Fernandes foi presa no dia seguinte, mas Alex Sandro, estudante do 5º ano de medicina, fugiu. Ela é acusada do crime de homicídio doloso por omissão e exercício irregular da medicina com resultado morte. Tanto ela quanto Alex Sandro também foram denunciados por estelionato, falsificação e uso de documento falso e tráfico ilícito de entorpecentes.

 

 

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Palavras-chave: Falsificação; Estelionato; Medicina; Morte; Joanna Marcenal Marins

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1 Comentários

Ana Carolina Borges Estudante de Direito01/03/2011 17:29 Responder

Nossa!!!!!!!!! Estou chocada. Por essas e outras situações é que acho que deve existir um exame de aprovação para o Curso de Medicina assim como é exigido para o Curso de Direito. É um absurdo isso!

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