Instituto de Defesa do Direito de Defesa repudia postura de JB
Para o IDDD, a conduta do presidente do Supremo revela seu desprezo a argumentos diversos e à necessária contraposição de ideias em regime democrático
O IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa publicou nota pública em repúdio à conduta do ministro Joaquim Barbosa na sessão de quinta-feira, (15). Na ocasião em que eram julgados os embargos de declaração dos réus da AP 470, JB discutiu com o ministro Lewandowski e o acusou de fazer chicana.
"Os episódios, mais uma vez protagonizados pelo Presidente do Judiciário - que parece ter sérios problemas com a magistratura brasileira - revelam e transportam os que assistem aos julgamentos às arenas militares, único lugar em que os dirigidos devem se calar diante do líder", afirma a nota.
No mesmo dia, a AMB, a Ajufe e a Anamatra também se manifestaram sobre a conduta de Joaquim Barbosa durante o julgamento do mensalão. Segundo nota pública das Associações, a insinuação de que um colega estaria fazendo a chicana "não é tratamento adequado a um membro da Suprema Corte brasileira".
Filemon Santana Mendes Advogado19/08/2013 19:31
Acredito que toda autoridade exercida em excesso é deplorável. Aliás, o excesso faz transmutar a \\\"autoridade\\\" para a condição de mera \\\"vaidade\\\", ou autoritarismo. Faz tempo que já deverríamos estar livres disso e, se mau exemplo houver, pelo menos que o seja de outro nascedouro e não por parte de quem deveria zelar pela harmonia, em geral e, em especial, em seu próprio meio de vivência e de atuação. O Ministro não tolera ser contestado, quando todos já foram, não existe este tipo de \\\"obediência absoluta\\\", pois seria suberviência e quem a pratica ou exige, admite escravidão moral, até mesmo o que acredita ser o \\\"titular\\\" de tal direito, ou sempre \\\"ascendete\\\" diante dos demais é, antes de mais nada, suberviente da própria arrogância ou escravo de si mesmo, ou seja, pouca coisa além de um pobre diabo, seja lá quem for.
carlos roberto silveira silveira@seevissp.org.br19/08/2013 20:55
Os custos do enganado. Se você assistir a sessão (reprise) do stf do dia 15/08/2013 e outras. Você verá que onde colocam seu dinheiro, claro estou falando do gasto com a burocracia ate o julgamento do ministro. O cidadão contrata um senhor x para lhe defender na hora do julgamento se vê que esta gastando dinheiro atoa. Pois a defesa alega tal artigo da lei , mas mais abaixo esta escrito que se for assim , você nao tem direito. Claro o cara que foi contratado , se fez e morto pra enganar o cliente. Como todos tem direito a justiça segundo a CF, nao quer dizer que os tais contratados deve usar o judiciário, par ler sua peticao e te dizer que vc nao tem esses direitos. Isto é encher o judiciário de aboblinhas
Elisa A Advogada19/08/2013 21:41
Parabens, novamente, Carlos Roberto Silveira. Temos um Ministro Presidente do STF digno, honrado e que não está suportando as \\\"gracinhas\\\" culturais e jurídicas do Ministro Lewandowsky, favorito do PT, juntamente com o Tofoli. Enquanto ele, \\\"gentilmente\\\" provoca, o outro, \\\"francamente\\\" lhe responde. Parece que está de brincadeirinha, gastando o nosso dinheirinho nessa encheção de linguiça. Esses criminosos do Mensalão já deviam estar na cadeia!
Jorge Henrique Elias Advogado 20/08/2013 13:05
Drª Elisa, posições políticas à parte, a polidez e o mais amplo debate devem sempre imperar em um julgamento para que ele seja minimamente justo.
JORGE ANTUNES Advogado29/08/2013 15:39
O ministro Joaquim Barbosa não gosta de ser contrariado. Comporta-se como um ditador e não respeita a democracia. O STF é um colegiado e as divergências de opiniões só fortalecem a busca por Justiça. Espero que o povo brasileiro não esteja com saudades da ditadura militar, pois esse negócio de calar a boca causou imensos prejuízos aos brasileiros.