Gim Argello tem inquérito contra ele aberto no Supremo

Processo contra senador investiga supostos crimes de violação da lei de licitações. Segundo acusação, ele foi responsável por um prejuízo de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos quando presidente da Câmara Legislativa do DF

Fonte: Folha Online

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No mesmo dia em que renunciou à relatoria do Orçamento de 2011, o senador Gim Argello (PTB-DF) teve um inquérito aberto contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal). O processo, de autoria do Ministério Público, investiga supostos crimes previstos na lei de licitações.


O relator é o ministro Gilmar Mendes. Segundo o site do Supremo, o inquérito é consequência de uma petição, que deu entrada em novembro de 2008. Neste período, os autos do processo foram enviados para diligências da Polícia Federal.


O senador negou ter detalhes do caso. Como ontem foi feriado jurídico (Dia da Justiça), a Folha não conseguiu cópia do inquérito.


Desde 2005, Gim responde a processo por improbidade administrativa na Justiça do DF por irregularidades em licitação. Segundo a acusação, Gim foi responsável por um prejuízo de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos quando presidente da Câmara Legislativa do DF, ao alugar equipamentos de informática da empresa CTIS. Ele nega responsabilidade no caso.


Acusado de irregularidades na apresentação de suas emendas, Gim Argello renunciou ao cargo de relator anteontem, depois de ser pressionado pelo governo.


Ontem, depois de reunião com a cúpula do PMDB, Argello disse que "tem muita gente preocupada com as investigações que estão em andamento no Ministério de Turismo" e que "se apertar, vão achar não sei quantos milhões", disse.


Argello incluiu em sua cota de emendas para 2011 o repasse de R$ 250 mil a uma ONG controlada por uma amiga, além de R$ 3 milhões de sua cota pessoal, neste ano, a entidades que não funcionam nos endereços indicados. Ele diz que não tem responsabilidade.

Palavras-chave: Acusação; Processo; Senador; Crime; Licitação

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1 Comentários

josé glauco pinheiro machado delegado de polícia10/12/2010 18:47 Responder

Respeitando o devido processo legal, o relator do caso, tem que agir com rapidez, pois, caso seja comprovado esses ilicítos penais, esse senador deverá ser afastado imediatamente de suas funções, e, concomitantemente, instaurado o devido processo, visando a aplicação das sanções previstas na CF/88 e na lei infraconstitucional. É corrupção demais nesses poderes da República, meu Deus. Temos que acabar com esses nazistas, dissiminadores do povo brasileiro.

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