As fintechs têm por objetivo garantir que a responsabilização e prestação de contas estejam adequadas ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), fazendo com que a empresa consiga prestar contas de qualquer ato relacionado com o tratamento de dados de seus usuários. Isso porque os impactos causados pelo vazamento de dados financeiros são graves, tendo em vista que nas mãos de pessoas mal intencionadas, podem ocorrer fraudes, lavagem de dinheiro, entre muitos outros crimes.

José Castellian, CEO da Lawquest, a primeira startup a oferecer os serviços de compliance voltados à cultura de LGPD no Brasil, defende que, com o avanço da tecnologia, a proteção de dados deve ser ainda mais rígida, pois o descumprimento da lei pode acarretar enormes prejuízos.

"O segmento das "Fintechs" é densamente regulado pelo Banco Central do Brasil. Isso faz com que as empresas cumpram uma série de requisitos para que possam estar em compliance com as devidas normas. Uma das regulamentações envolvidas nesse processo é a própria LGPD que desde a sua vigência em 2020, trouxe às fintechs mais um ponto para estarem em conformidade. A lei chegou acompanhada de uma série de novos requisitos para as análises de riscos do próprio BACEN e suas exigências. E como se já não fosse o suficiente, agora as fintechs também precisam gerar evidências para comprovar a sua conformidade com as regulações e a LGPD”, explicou José.

A LawQuest é uma empresa que visa democratizar o acesso a informações jurídicas de forma segura, pretendendo, quem sabe futuramente, se tornar um “Google” do mundo jurídico. A plataforma permite você visualizar o desempenho de cada um dos colaboradores. Desse modo, a equipe responsável pela implementação e adequação à proteção de dados poderá mapear as áreas da empresa onde será necessário dedicar maior energia, e com isso, o responsável poderá promover uma ação mais efetiva, facilitando parte da adequação/governança e solucionando um dos maiores riscos — as pessoas.

“A lawQuest chega para mudar a forma como os treinamentos são realizados. A falta de evidências de um treinamento/conscientização pode ser o suficiente para barrar um possível cliente e até mesmo possíveis liberações do próprio BACEN. Com nossa plataforma, é possível realizar treinamentos em escala, garantindo que todos possam ter acesso e gerar evidências através disso, entendendo o nível de desempenho de cada colaborador ou áreas da empresa, evidência essa que poderá posteriormente ser solicitada pela ANPD ou outro órgão”, acrescentou o CEO.

A Fintech surgiu com a união das palavras tecnologia e financial, ou seja, trata-se de uma inovação na tecnologia aplicada para as soluções de serviços financeiros. A LGPD traz diversas garantias ao cidadão, como poder solicitar que seus dados pessoais sejam excluídos; transferir dados para outro fornecedor de serviços; revogar o consentimento, entre outras ações. Nesse sentido, a empresa atua para garantir que as fintechs possam reduzir seu tempo focado em treinamentos ao vivo e transformar isso em um treinamento escalável e democrático, facilitando não só o onboarding de novos colaboradores, mas também garantindo que todos na empresa estejam conscientizados sobre o tema. Além disso, também permite gerar as evidências que serão solicitadas por contratantes, BACEN e outros.