Ex-porteiro é preso por suposto envolvimento na morte de ex-ministro do TSE

Homem foi encontrado em Montalvânia (MG); cunhado também é suspeito. Polícia do DF acredita em envolvimento direto de mais pessoas

Fonte: Espaço Vital

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em Minas Gerais o ex-porteiro do prédio do ex-ministro José Guilherme Vilella, do Tribunal Superior Eleitoral, morto a facadas em agosto de 2009. Segundo a polícia, o ex-porteiro teria confessado o assassinato do ex-ministro, da mulher dele e da empregada do casal.


O homem foi preso em Montalvânia (MG). O cunhado do ex-porteiro também é suspeito pelo crime. A polícia ainda procura por dois homens que seriam receptadores das jóias roubadas do apartamento do ex-ministro no dia do assassinato. A Polícia acredita que com as prisão irá esclarecer se o crime foi encomendado ou apenas um roubo seguido de morte.


Segundo a Polícia, parte do dinheiro roubado no apartamento no dia do crime foi usado para comprar um mercadinho e uma casa em Montalvânia. No depoimento, o ex-porteiro teria dito que as jóias que levou durante o roubo estão escondidas em Montes Claros.


A delegada Débora Menezes descobriu o envolvimento do ex-porteiro no crime quando investigava um assassinato na Vila Estrutural, região administrativa de Brasília.


Uma das empregadas do casal, Guiomar Barbosa, em depoimento à Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), contou que dois dias após o assassinato viu próximo ao prédio do casal um homem parecido com o ex-porteiro, que se escondeu quando se viram. Guiomar foi presa em agosto por tentar atrapalhar as investigações do crime.


Indiciada pela morte dos pais e da empregada da família, a filha do casal, Adriana Vilela, disse ontem (16) que a Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida sempre teve fartas informações que provariam a inocência dela, mas foi indiciada mesmo assim.

 
Aos jornalistas, Adriana disse que os delegados foram "irresponsáveis" e espera que seja feita Justiça. Adriana chegou a ser presa pela polícia, e sempre negou participação no triplo assassinato. Neste, além de Vilella morreram a sua esposa e uma empregada doméstica.

Palavras-chave: Ex-Porteiro Prisão Crime Ex-Ministro Assassinato

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1 Comentários

Robson Sinomar Q. da Silva Consultor Jurídico18/11/2010 10:25 Responder

Não sérá surpresa alguma o envolvimento de uma terceira pessoa, de certa forma ligada às vítimas do bárbaro crime de Brasília, posto, embora tenha confessado a autoria, o ex-porteiro não demonstra perfil de ser o assassino que desferiu tão grande número de facadas, Quem aplicou tantos golpes, há de ter sido movido por intenso ódio às vítimas, fugindo às características de simples assalto. Dá até para apostar que o Ministério Público tem razão ao dar a entender em algumas declarações à imprensa, que tem gente poderosa interessada em desviar responsabilidades.

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