Ex-caixa do Itaú receberá indenização de R$ 479 mil

O Pleno do TRT de Goiás condenou o banco Itaú S.A. a pagar indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 479 mil reais em favor de ex-caixa, vítima de doença ocupacional (LER/DORT).

Fonte: TRT 18ª Região

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O Pleno do TRT de Goiás condenou o banco Itaú S.A. a pagar indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 479 mil reais em favor de ex-caixa, vítima de doença ocupacional (LER/DORT).

O relator do processo, desembargador Elvecio Moura dos Santos, reconheceu o nexo causal entre a doença da reclamante, que gerou perda parcial da força de trabalho, e as atividades que desempenhava.

Ele afirmou que o exercício da função de digitação pela empregada exigia posição forçada e movimentos repetitivos dos membros superiores que, somados ao ritmo de trabalho, ao estresse natural inerente ao ambiente laboral (mobiliário e equipamentos inadequados), foram as principais causas das moléstias ligadas ao sistema nervoso e osteomuscular.

?O dano se configura na dor íntima da autora, com sensação de invalidez e baixaestima, geradores de estados depressivos, além de outros distúrbios psíquicos?, argumentou o relator.

Assim, considerou razoável fixar em R$ 40 mil o valor da indenização por danos morais, além de R$ 439 mil por danos materiais, referentes às projeções das perdas patrimoniais ao longo da carreira profissional da reclamante, a serem pagos de uma só vez.

RO-00695-2003-002-18-00-5

Palavras-chave: indenização

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1 Comentários

Amália da Silva F.Ferreira Bancária08/10/2008 17:01 Responder

Fico contente quando a justiça impera. Eu sou bancária desde 1988 e sofro com as Ler/Dort. Fiquei afastada por 5 anos, fui demitida e sofro muito por conta de uma ação na Justiça contra o INSS, que tramita há mais de 2 anos. Não tenho outra renda, meu acerto não foi feito por intervenção do sindicato até que se resolva a ação na justica contra o INSS e além da doença ocupacional estou com depressão, pois jamais poderia imaginar que me sentiria tão inútil. Eu que sempre fui ativa, independente e também muito elogiada pela competência, pela rapidez no trabalho, hoje, estou aqui dependendo única e exclusivamente da Justiça para resolver meus problemas. Embora essa Justiça seja morosa, ainda acredito muito nela.

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