Dia internacional da mulher, um ensaio

Por Gustavo Rocha.

Fonte: Gustavo Rocha

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Reprodução: Pixabay.com

Penso que para entender a luta, o significado, a verdade nesta data, além da questão histórica, devemos observar os exemplos que temos.


De um lado, pessoal, vejo minha mãe que sempre batalhou pela família em diversos empregos e situações para somar de igual pra igual com meu pai em nome dos filhos. Vejo minha esposa em tantas atribuições diferentes que não somente orgulho me define, mas como tanto se faz, tanto aparece.


De outro lado, profissional, tantas colegas que atuam com gestão, tecnologia, advocacia com maestria, ensinando literalmente o caminho a ser seguido.


Mesmo sabedor de tantos bons exemplos, temos que compreender que no mercado, estes exemplos infelizmente estão longe de ser maioria.


Aplaudimos quando uma notícia mostra que as mulheres irão ganhar o mesmo que os homens, como se aplaudir resolvesse algo. Temos que desenvolver uma sociedade que não admita tanta desigualdade, com tanta banalidade, como hoje vivenciamos.


Comemoramos quando uma mulher assume um cargo de liderança, sem entender as agruras, as dificuldades e o que ela passou para chegar lá. Não precisamos de curtidas e comemorações no LinkedIn, precisamos de mais igualdades em todos os níveis profissionais, pois se estiverem em igualdade, mulher não precisa de esmola, nem de ajuda, nem de favor: Ela se sobressai e muito, em diversas skills que põe qualquer homem no chinelo (e nem pense em atributos físicos ou meramente intelectuais: Destaco com clareza que exponho aqui talento, inteligência, entrega, visão e abordagem no mínimo).


Nada diferente disto ocorre na área jurídica: Sobram exemplos de mulheres extraordinárias que encontram seu caminho, mas numa jornada extenuante, que se fosse masculina, seria abreviada e mais simples.


Não se trata de coitadismo ou mimimi. É enfrentando a realidade que ela pode ser modificada.


Temos uma estrada muito longa a ser percorrida, posto que enquanto sociedade ainda somos herança de uma cultura arcaica e que pensa que a mulher é menos, que a mulher precisa ser ajudada, levada, guiada.


Falsas crenças limitantes coletivas ainda vigentes.


As mulheres precisam apenas ser, para que possam exercer o seu melhor e entregar ao que são forjadas: Aquilo que elas mesmas desejarem e quiserem conquistar, como qualquer outra pessoa livre deve ser e pensar.


#ApenasumEnsaioPraPensar


Sou Gustavo Rocha - Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Atuo com consultoria em gestão, tecnologia, marketing estratégicos e implementação de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD. Quer conhecer mais? www.gustavorocha.com 

Palavras-chave: Dia Internacional da Mulher Ensaio Luta Igualdade História

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