Deputado pede suspensão de ações por improbidade administrativa

Fonte: Notícias do Supremo Tribunal Federal

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O deputado Ciro Nogueira (PP-PI) ajuizou Reclamação (RCL 3195), com pedido de liminar, em que pede a suspensão de ações civis públicas de improbidade administrativa da Justiça do Distrito Federal contra ele. O deputado sustenta que, de acordo com a Lei 10.628/92, cabe ao Supremo Tribunal Federal a competência para julgar deputados federais nesse tipo de crime.

Na ação, o deputado conta que, a fim de apurar supostas irregularidades a respeito da ocupação de apartamentos funcionais por ex-deputados federais, o Ministério Público Federal instaurou procedimento administrativo e concluiu que Ciro Nogueira, como 4º secretário da Câmara dos Deputados, responsável pelo sistema habitacional daquela Casa, supostamente manteve-se omisso quanto aos procedimentos necessários à reintegração de posse dos imóveis.

A Procuradoria da República do Distrito Federal propôs, então, perante a Justiça Federal de 1º grau, ações de improbidade administrativa contra o deputado, sendo que em algumas delas a liminar foi deferida. Foi decretada, então, a indisponibilidade e o seqüestro de bens do deputado para a satisfação do crédito alegado pelo Ministério Público Federal.

O deputado sustenta que o STF é o juiz natural dos membros do Congresso Nacional e que não poderia ser diferente, pois a condenação em ação de improbidade administrativa importa em perda do cargo pelo agente público e a suspensão de seus direitos políticos. "Seria impensável que um juiz de primeiro grau decretasse a perda do mandato de um deputado federal, devidamente eleito pelo seu Estado de origem", argumenta. O relator é o ministro Sepúlveda Pertence.

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2 Comentários

daniel regis advogado19/03/2005 15:37 Responder

Em certas cidades da Holanda, os lapidadores de pedras preciosas vivem em obscuras oficinas, ocupados todo o dia a pesar, em balanças de precisão, pedras tão raras, que bastaria um só para os tirar da miséria. À noite, quando as entregam, faiscantes à força do polimento, a quem ansiosamente as espera, preparam serenamente, sobre aquela mesma mesa onde pesaram tesouros alheios, a sua ceia frugal e partem sem inveja, com as mãos que lapidaram os diamentes dos ricos, o pão da sua honesta pobreza. 0s deputados, coitados, também lutam para viverem assim. Não conseguem aumento; aumentar verbas de gabinete, responder a processos, esconderem-se atrás da funesta e malfadada imunidade. Severino, pelo amor de Deus, muda issso, você que é tão sábio, somente viveu às custas do coitado e enganado eleitor.

Glaucio Resende Engenheiro21/03/2005 12:54 Responder

Os nobres deputados (assim mesmo, minúsculos) não se cansam de procurar o próprio FUNDO DO POÇO moral. Eles chegarão lá. E nesse dia restará a nós, POVO, jogar a merecida pá de cal.

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