Deputado defende direito a arma para defesa pessoal

O presidente da frente contra a proibição da venda de armas, deputado Alberto Fraga (PFL-DF), disse que a comercialização de armas no Brasil já é restrita, e a lei já proíbe que alguém ande armado pelas ruas.

Fonte: Câmara dos Deputados

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O presidente da frente contra a proibição da venda de armas, deputado Alberto Fraga (PFL-DF), disse que a comercialização de armas no Brasil já é restrita, e a lei já proíbe que alguém ande armado pelas ruas. ?Sabemos onde os bandidos compram armas e isso é caso de polícia. Cidadão de bem precisa ter seus direitos preservados?, disse ele.

Fraga participa de debate com adolescentes, promovido pela Câmara, sobre o referendo do desarmamento.

Auto-afirmação

O secretário da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Márcio Araújo, que também participa do debate, afirmou que os argumentos pró-armamento são "muito sedutores", especialmente para os jovens carentes de 15 anos e de 16 anos, porque nessa idade essa população vive a necessidade de "auto-afirmação no grupo, de demonstrar coragem e também sofre a influência dos filmes, principalmente americanos, que consagram o uso de armas".

Araújo defende o desarmamento no referendo sobre o tema marcado para o dia 23 outubro. Em sua palestra, o secretário lembrou que a principal dúvida da população é se o cidadão não ficará mais vulnerável sem armas. Essa possibilidade, disse Araújo, é negada por estudos de diversas instituições internacionais segundo os quais as pessoas que reagem a algum tipo de violência têm mais chance de ser vítimas dos bandidos.

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5 Comentários

ROGERIO MONTENEGRO Advogado03/09/2005 2:10 Responder

Não é verdade que as pessoas que reagem a algum tipo de violência têm mais chance de serem vítimas dos bandidos. Depende de quem sejam estas pessoas e os treinamenos que se submeteram. Observem que por este argumento, as mulheres deveria mesmo aceitar serem estupradas "pois se reagirem pode ser pior e até serem mortas" Deixemos de falácias, primeiro porque , estas pessoas já estão sendo vítimas dos bandidos antes mesmos de reagirem. Assim se mesmo nada fizerem já estarão nas estatisticas de vítimas, o que derruba a afrmação feita. Em segundo lugar, pela lei atual, quem por estar armado, conseguir repelir uma ação criminosa, terá de "se evadir rápidamente" para não acabar prêso, pois o porte de arma em verdade é proíbido (já que por razões politicas não é concedido pelas autoridades policiais) e assim o infeliz cidadão acabará sendo preso, ou cometendo um outro crime (corrupção ativa), e muitas das vezes perdendo a sua arma ("apreendida"), como em inúmeros casos registrados na imprensa especializada. Se foge, não emtra na estatística de reação positiva e jamais poderia fazer uma prisão civil. Do mesmo modo que nos preparamos para os demais desafios da vida, devemos também nos preparar para enfrentar a violência que atinge a nossa sociedade, fugir não resolve, esconder-se atras das cercas do condomínios de luxo, também não. Estes já sao hoje "esticas" do tráfico de drogas. No Rio de Janeiro, todos os dias as "balas perdidas" ceifam vidas at´no interior de Universidades. Policiais abandonados a própria sorte, com miseros salários, moradores de favelas, quando não se prostituem no convivio e participação com a criminalidade, sofrem muitos deles disturbios psicológicos e mentais, passando simplesmente a eliminar o "inimigo". Quem afinal defenderá o cidadão? Se não sobra ninguém, não é justo impedir que este o faça pessoalmente. O Brasil também não se resume as capitais...

francisco resende castro advogado03/09/2005 6:35 Responder

O movimento anti armas é muito grande em todo o pais, nos grandes centros é fato consumado a aporvação pelo desarmamento, melhorarará não em termos absolutos, difícil avaliar, os delinqüentos continuarão com suas armas, irão adquirí-las mais facilmente de maneira irregular, porque mais pessoas dedicarão a um comércio que será muito lucrativa, além de bandidos qualquer cidadadão que se interessar poderá adquirir sua arma. Qualquer portador de uma arma que necessitar usá-la contra um agressor, não levará em conta a irregularidade de sua arma. essas armas que foram entregues, estas sim, não tinham capacidade alguma, para com elas, se defenderem de bandidos.

francisco resende castro advogado03/09/2005 6:38 Responder

O movimento anti armas é muito grande em todo o pais, nos grandes centros, é fato consumado a aprovação pelo desarmamento, melhorarará não em termos absolutos, difícil avaliar, os delinqüentos continuarão com suas armas, irão adquirí-las mais facilmente de maneira irregular, porque mais pessoas dedicarão a um comércio que será muito lucrativa, além de bandidos, qualquer cidadadão que se interessar, poderá adquirir sua arma. O portador de uma arma que necessitar usá-la contra um agressor, não levará em conta a irregularidade de sua arma. essas que foram entregues, não tinham capacidade alguma, para com elas se defenderem de bandidos.

LUIZ ANTONIO DE ARAÚJO Advogado03/09/2005 11:08 Responder

NÃO FAÇO APOLOGIA, NEM LEVANTO POLEMICA AO USO OU RESTRIÇÃO DE ARMAS, TABACO E BEBIDAS. No entanto, entendendo que a pior arma é aquela que não é dirigida para um único cidadão, mas aquela invisível, que tira de toda sociedade indefesa que está nas mãos de corruptos, e para isto, não há defesa. Vejamos por exemplo o tabagismo. O Ministério da Saúde adverte aos usuários, colocando propagandas horrorosas, demonstrando os prejuízos que causam à saúde, veiculando na mídia os gastos públicos para o tratamento de muitas doenças causadas pelo cigarro. No entanto, não há interesse no fechamento das industrias do tabagismo, nem das bebidas alcoólicas, por que são as maiores fontes de arrecadação deste país e, no fundo, não há interesse que efetivamente para que se proiba o comércio e circulação de armas, tabacos e bebidas. O resto, é só corrupção.

Adão Prudêncio Advogado03/09/2005 22:51 Responder

Há alguns anos a mídia apoiou a "moderna" psicologia de que pais e professores não poderiam reprimir filhos e alunos, porque ficariam traumatizados, e isto afetaria seu "desenvolvimento", etc.etc.. Deu no que deu. A geração dos "sem limites" está aí se revelando em gangues que depredam, estupram, traficam, matam... Agora, quando ouço uma autoridade dizer que o cidadão não deve se defender do bandido; que não deve sequer ter uma arma em casa para defender sua família e sua propriedade; fico pensando o que está por trás disso. A "indústria" da segurança particular (incluindo a parafernália eletrônica) agradece. Além disso, um certo representante da ONG que está com freqüência fazendo seu proselitismo na TV Globo precisaria explicitar que recebe dinheiro de fora para sua atuação. Tudo muito suspeito, não?! A história recente mostra que o povo que recebeu armas para defender-se a si e ao seu país, têm cobrado caro a invasores. O Ministro das Relações Exteriores poderia usar a TV para informar aos brasileiros o que está sendo tramado contra o Brasil, a pretexto de prevenção/combate a "terrorismo". Chega.

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