Depois do casal Capiberibe, agora é Joaquim Roriz que pode ser cassado pelo TSE

Ele é acusado, segundo recomendação do vice-procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, de abuso de poder econômico e político.

Fonte: Globo Online

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BRASÍLIA - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá julgar amanhã o recurso movido pelo Ministério Público Eleitoral que pede a cassação do mandato do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), por suposto uso da máquina pública em favor de sua campanha à reeleição em 2002. Ele é acusado, segundo recomendação do vice-procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, de abuso de poder econômico e político.

O vice-procurador acusa ainda o governador de desviar dinheiro público por meio de contratos com o Instituto Candango de Solidariedade para duas empresas que teriam trabalhado em seu comitê eleitoral. Roriz responde a inquéritos criminais também no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na hipótese de Roriz ser condenado, a vice-governadora, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), também perderá o cargo. O TSE terá, então, que decidir sobre a necessidade de se convocar novas eleições na cidade, ou ainda se o candidato derrotado do PT, Geraldo Magela, que ficou em segundo lugar por uma diferença de 15 mil votos, poderá assumir o lugar de Joaquim Roriz.

A sustentação oral da defesa do governador será feita pelo advogado e ex-ministro da Corte, Pedro Gordilho.

Ontem à noite, o TSE cassou os mandatos do senador João Capibeirbe e da mulher dele, a deputada federal Janete Capiberibe, ambos do PSB do Amapá, acusados pelo Ministério Público de compra de votos nas eleições de 2002. O casal divulgou nota informando que pretende recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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