D´Urso condena projeto que quer acabar com Exame de Ordem

Fonte: OAB-SP

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Ademir da Silva estudante26/10/2005 1:21 Responder

Lamentavel a posição do senhor presidente da ordem, se for como penssam os doutores do direito como será que são avaliados os medicos, o duro é saber que não vai ser arrecadado mais R$ 130,00 de cada candidato para o exame da ordem duas vezes por ano, que multiplicando por milhares de sofredores candidatos dariam um numero respeitavel a OAB, isto desconforta muito saber que se for aprovado tal projeto de um ilustre e iluminado homem de corajem para tal. merece sim ser aprovado e com todos os votos e por unanimidade absoluta. parabéns ao grande projeto.Me desculpem mas é a grande verdade, precisa sim ser mudado o bacharel tem que estagiar em orgçaos público po 2 anos e assim dará um suporte aos podres judiciarios conforme a emenda 45/05, a celeridade nos processos, e uma economia muito grande aos estados. A população pode e deve ter esta ajuda como faezem os medicos quando estão residenciando ajundam a todos.

Ana Carolina da Silveira Estudante26/10/2005 2:22 Responder

Sou obrigada a discordar com o Presidente da OAB, pois no meu entender o exame da ordem, que é uma grande fonte de renda para a instituição, fere o mais legítimo direito do cidadão que conseque (as duras penas) concluir o curso universitário, ou seja o direito de exercer sua profissão, em toda sua plenitude. Vejam que mesmo para a OAB, os cidadãos são tratados de modo diferente, ou seja, ex-juízes, ex-promotores, ex-delegados, etc..etc..etc.. não prestam exames. Pergunto: são melhores que os demais. Parabens ao nobre deputado.

Thiago Perusse Advogado26/10/2005 11:31 Responder

Realmente a proposta encaminhada à Câmara Federal pelo deputado Lino Rossi (PP-MT) sugerindo acabar com o Exame de Ordem e conceder habilitação para advogar a partir de dois anos de estágio em órgãos jurídicos federais, é totalmente absurda e além de ser contraditória ao correto método de avaliação hoje utilizado pela OAB. A atitude de barrar a tramitação do Projeto de Lei 5054/2005, é correta pois protege a classe dos advogados de profissionais despreparados e principalmente: os direitos de seus clientes. As críticas feitas pelos estudantes ao exame da ordem sempre existiram, mas é o único método de avaliação que realmente testa o conhecimento do futuro operador do direito na maioria das áreas de estudo. Ademais, o nível de reprovação no exame da ordem hoje assusta à todos, pois demonstra a fragilidade dos cursos de Direito hoje existentes no país, que infelizmente não preparam seus alunos para a aprovação no exame da ordem, e o que falar para a rotina forense? A proposta é totalmente reprovável e contribui para a banalização da classe dos bons advogados.

carlos antonio dos santos bacharel26/10/2005 12:03 Responder

O que mais é de se estranhar, que sempre o bacharel é o despreparado para exercer a profissão a qual lutou para se formar, As questoes elaboradas pela comissao, nem os advogados mais experientes, militantes ha anos, conseguem fazer a pontuação nas 10 materias do direito propostas. Questoes "Objetivas" ? ISSO É UMA VERGONHA! PARABENS NOBRE DEPUTADO PELA CORAGEM.

Itelvino Hoffman Advogado26/10/2005 13:12 Responder

Parabéns presidente. Alguém com o porte da autoridade que o cargo de Presidente Seccional lhe confere, precisa dar a cara a tapa nessa questão de rara infelicidade, sugerida pelo ilustre deputado, profundo desconhecedor da matéria. Quando o Conselho Federal de Medicina está procedendo estudos no sentido de adotar a mesma sistemática adotada pela OAB, para o ingresso no exercício efetivo da profissão, aparece alguém, não se sabe a serviço de quem, com tamanho disparate. O que realmente é necessário para evitar casos como do Acre, é a imediata unificação das provas, em sua confecção e dat de aplicação. Vai à luta nobre colega. Tens o apoio da classe! Abraços. Itelvino Hoffman OAB/MT 3441 65 3326 1070 9987 1070

Ricardo Func. Público (Bacharel em direito)26/10/2005 13:17 Responder

A realidade os lideres de orgãos não governamentais desse pais é absurda, mas claro que para continuar ganhando dinheiro uma instituição não ira simplismente acabar com o exame, mesmo sabendo que o bacharel em direito não tem preparo nenhum para advogar, e em um passe de mágica após fazer essa prova, sem mais nem menos ele passa a ser um bom profissiaonal!!! PIADA... Mas pelo que diz seu presidente que: "interesses do cidadão", "desempenho do profissional despreparado pode trazer prejuízos ao jurisdicionado e à imagem da Advocacia”, creio que todos compreenderam!!! Prejuizo a imagem da "Advocacia", POR FAVOR... o que tem a ver a imagem da advocacia em quanto há milhoes de pessoas que gostariam de impetrar ação na justiça com milhões de processos, mas não o fazem pelos autos custos já inciados em um exame??? “O desempenho sofrível mostra como são deficientes e frágeis a maioria das instituições de ensino jurídico e não o sistema de aferição”, então por que esta instituição não analiza junto ao governo meios de melhorar o ensino, já que se trata de instituição "respeitada"??? Sabem pq??? O problema de melhorar o ensino é todos passarem no exame e não precisarem dos cursinhos pro-ordem!!! Não ví colegas engenheiros prestarem prova do CREA, colegas médicos prestarem prova do CRM, colegas dentistas para o CRO, colegas biomédicos para o CRBM, colegas farmaceuticos para o CRF, colegas contadores para o CRC, colegas biólogos para o CRB, colegas psicologos para o CRP, colegas adminsitradores para o CRA, colegas nutricionistas para o CRN, etc... Apenas para a OAB... Estranho??? Não, não, é financeiramente viável!!!

Oscar Y. Nakashima Servidor público federal (Operador do Direito)27/10/2005 3:26 Responder

(Bacharel em Economia e Direito, aprovado no 125º Exame da Ordem/SP, estando, atualmente, impedido de exercer a advocacia, em face do cargo que ocupa no setor público). Corroboro com o entendimento do presidente da OAB/SP, Dr. Flávio D'Urso, bem como com a Dra. Ivette Senise. O fato de outras carreiras não exigirem do bacharel o seu exame, não justifica que se faça o mesmo com a advocacia. O erro de um segmento não pode justificar o erro de outro. Cada setor tem suas peculiaridades próprias e cabe aos seus representantes avaliar ou não suas necessidades. A realidade é uma só: a proliferação desenfreada de cursos jurídicos e sem a devida avaliação, acabaram por "formar" bacharéis despreparados para o mister não só da advocacia como para as demais carreiras jurídicas. Mesmo as faculdades federais ou estaduais não acompanharam as mudanças havidas na sociedade e não adequaram efetivamente os seus cursos. Basta verificar os resultados dos exames da Ordem nos últimos cinco anos, onde se constata que também elas tiveram redução no número de alunos aprovados. Por outro lado, discordo da taxa cobrada daquele que pretende prestar o exame, pois entendo que o valor é exorbitante. Outrossim, a forma de avaliação da segunda fase - notadamente por ser subjetiva - está a merecer reparos, pois soube de casos de colegas que tiveram notas discrepantes atribuídas pelos examinadores numa mesma questão discursiva, onde apesar de terem respondido em conformidade com o gabarito oficial, um ou outro examinador atribuiu nota "zero" e aí não se poderia falar em examinador mais rigoroso ou mais flexível na correção das questões, pois entendo, s.m.j., que cabe àquele que tem a responsabilidade de corrigí-las, efetuar a correta e devida subsunção da resposta com o gabarito oficial, afastando qualquer entendimento pessoal que possa prejudicar o candidato! Em suma, apesar das falhas, o exame é vital e deve continuar a ser exigido, sob pena de banalizar-se essa tão importante carreira jurídica!

reinaldo ferreira func. publico27/10/2005 7:29 Responder

Que tal a OAB deixar de cobrar os ABSURDOS DE R$ 130,00 PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES (DESCONHEÇO OUTRO TIPO DE EXAME QUE CAUSE UM ÔNUS TÃO EXORBITANTE) e passe a realizar os exames gratuitamente???? O problema do exame para Ordem será que não é um questão de receita... Qual o tamanho do lucro com a realização do exame ? A ordem deveria organizar um exame a cada cinco anos entre seus membros só para ter uma idéia, de como o povo anda desprotegido com advogados despreparados.... Aposto que o indice de reprovação seria muito elevado e quem sabe maior até que o proprio exame de ingresso. NOBRE DEPUTADO....HÁ DE SER LEMBRADO NO PRÓXIMO PLEITO PELA BRAVURA DEMONSTRADA PERANTE UMA INSTITUIÇÃO CONSERVADORA E DITATORIAL.

jose roberto da silva funcionario publico27/10/2005 11:22 Responder

Na verdade ambos estão errados. A OAB com seus métodos e o descaso do MEC com o ensino no Brasil. Uma sugestão: mais ação e menos acusação.

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