Correios dizem que vão descontar salários de trabalhadores que estão em greve

Segundo a empresa, a legislação prevê que a greve implica a suspensão do contrato de trabalho

Fonte: Agência Brasil

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Os Correios informaram hoje (25) que vão descontar os dias parados dos salários dos funcionários que estão em greve desde o dia 17 de setembro. Segundo a empresa, a legislação prevê que a greve implica a suspensão do contrato de trabalho, mas o momento em que os descontos serão efetuados ainda não foi definido.


O dissídio coletivo dos Correios deverá ser julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), porque não houve acordo entre a empresa e os trabalhadores. Segundo o TST, a empresa pode determinar o desconto dos dias parados antes do julgamento do dissídio, mas a questão deve ser incluída na análise do tribunal e pode ser alterada pelo TST.


A secretária-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), Anaí Caproni, questiona a decisão da empresa antes do julgamento do dissídio pelo TST. “Se eles pediram para o TST julgar a greve, como podem tomar a decisão e descontar? Inclusive tem que ver quem deu margem à greve, o tribunal que tem que julgar isso”, avalia.


Segundo a empresa, 92,73% dos empregados (115.426) estão trabalhando normalmente hoje. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes é 91,39%. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença. Nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Bauru (SP) e nos estados do Rio Grande do Norte e de Rondônia, não há paralisação, segundo os Correios.


A representante dos trabalhadores evita falar em percentual de empregados que aderiram à greve, mas garante que a paralisação é muito ampla e atinge setores importantes dos Correios.

Palavras-chave: correios greve trabalhadores descontos salários

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