Comissão discute o fim do exame da OAB

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) vai aprofundar os debates sobre a extinção do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Fonte: Agência Senado

Comentários: (31)




A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) vai aprofundar os debates sobre a extinção do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O Projeto de Lei do Senado PLS 186/06, de autoria do senador Gilvam Borges (PMDB-AP), estabelece que o ingresso no exercício da profissão de advogado deixa de estar condicionado à aprovação nesse exame. O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) é o autor do requerimento propondo a realização do debate sobre esse projeto, que tramita na CE.

Deverão ser convidados para audiência pública sobre o assunto o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, e o coordenador nacional do exame da Ordem, Walter de Agra Júnior. A data ainda será marcada.

Na justificativa do projeto, Gilvam Borges - que se encontra licenciado - argumenta que o exame é injusto, uma vez que uma grande quantidade de pessoas fica fora do mercado de trabalho, pois os índices de reprovação chegam a 70% do total de candidatos.

O exame da Ordem foi instituído em 1994. O objetivo é selecionar, pela aferição de conhecimentos jurídicos básicos, os bacharéis aptos ao exercício da advocacia.

Cultura

Na mesma reunião foi aprovado requerimento do senador José Nery (PSOL-PA), subscrito também por outros senadores, solicitando audiência pública para discutir as propostas aprovadas pela II Conferência Nacional de Cultura, realizada recentemente em Brasília.

Palavras-chave: OAB

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31 Comentários

Pâmela Silva estudante16/03/2010 18:53 Responder

Isso é o maior absurdo! É agora que irá ser mais banalizada a profissão! Isso não pode acontecer. Os poucos que passam em todo o Brasil já são muitos, a concorrência está demasiada e a retirada do exame só irá fazer aumentar o número de profissionais despreparados. É o que se vê nos fóruns, profissionais sem o mínimo de conhecimento jurídico para a prática forense; muitas vezes se veem erros absurdos que nem mesmo um acadêmico do primeiro ano de faculdade é capaz de cometer. Sim! Para o exame da OAB!!!

Pâmela Silva estudante16/03/2010 18:57 Responder

Isso é o maior absurdo! É agora que irá ser mais banalizada a profissão! Isso não pode acontecer. Os poucos que passam em todo o Brasil já são muitos, a concorrência está demasiada e a retirada do exame só irá fazer aumentar o número de profissionais despreparados. É o que se vê nos fóruns, profissionais sem o mínimo de conhecimento jurídico para a prática forense; muitas vezes se veem erros absurdos que nem mesmo um acadêmico do primeiro ano de faculdade é capaz de cometer. Sim! Para o exame da OAB!!!

Saulo Silva estudante16/03/2010 19:19 Responder

O Bacharel em direito não poderá exercer nunca a advocacia, porque o simples fato de ser formado em Direito não lhe dá condições para o exercíio da profissão, Advocacia é uma profissão de utilidade pública, conforme determina a Constituição: o Ministério Público e a Advocacia são funções essenciais a justiça, e por isso envolvem interesse público, uma pessoa não pode exercer esta função sem primeiro comprovar que tem aptidão para exercê-la, pois mesmo tendo o exame da OAB muitas vezes a sociedade tem prejuízo, imagina o que aconteceria se não tivesse a OAB. Nesta mesma linhagem, não exigir a OAB para a Advocacia é o mesmo que não exigir concurso para membros do Ministério Público, da magistratura, da polícia. O Bacharel não está desamparado pode exercer várias profissões, como dar aulas, escrever, e etc. Não exigir OAB para os bachareis é o mesmo que não exigir residência para os médicos. Para os defensores da teoria que bacharéis não precisaram de OAB para advogar, fica uma alerta, tomara que o interesse seja legítimo, porque se alguém pensa que quer ter o título de Advogado só para dizer nas rodas que é estudado porque pagou o curso de Direito e não estudou, e não pretende advogar, porque se pretender não irá subsistir no mundo competitivo a menos que estude, pode tirar o cavalinho da chuva. Se isso ocorrer não vai ter como os advogados trabalharem, e novas regras serão criadas para resguardar a profissão, eles não vão ficar sem trabalhar, e provavelmente, outros Deputados defenderão a categoria e imporão outras barreiras mais rígidas do que estas, talvez reduzam os cursos de Direito assim como fizeram com a medicina, lembrem-se a maioria dos Deputados são advogados e, além disso, não deixarão esta classe desamparada por causa de alguns que têm vontade de ser advogados, sem OAB. Isto é geral, agora na minha opinião, a OAB foi muita fraca, e está fortalecendo, necessita-se dificultar cada vez mais a prova da OAB, o que irá ocorrer este ano.

Luiz Dario Rocha Advogado16/03/2010 20:09 Responder

Demagogia barata de político que não tem um pingo sequer de responsabilidade. Com políticos desse calibre o país está ferrado. Aproveitem a eleição deste ano e vamos baní-los do legislativo.

Roberto das Dores Almeida Militar16/03/2010 21:35 Responder

Nobres colegas, data venia, apesar de respeitar vossos pensamentos, ouso-me em discordar pois os argumentos que trazem á baila, acerca da extinção do EXAME DA OAB, são falácias. Os senhores opinam pensando na redução do espaço para o exercício da profissão, na concorrência, etc. LEMBREMOS: A CRFB/88 em seu art. 5º, XIII nos garante o "livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profisssão...". Portanto, não é um simples exame que vai dar a quem quer que seja, a qualificação profissional para exercer qualquer profissão. Qual a Faculdade ou Universidade no Brasil prepara seu acadêmico para ser aprovado no EXAME DE ORDEM?entendemos que somos preparados para o exercício da profissão de advogado.E mais nobres colegas, o maior bem defendido pelo Advogado é o patrimônio, pelo Médico é a VIDA, no entanto, sequer passa por qualquer exame para exercer a medicina após colar concluir seu curso, de igual maneira, as demais profissões,cujas exigências é o curso superior. Então, deixem de ser egoístas e esmerem-se ao máximo para conquistar seu espaço, e dessa forma, estarão reduzindo espaço dos incompetentes, maus profissionais que estiverem exercendo a profissão.Afinal, todos merecem a primeira chance. Exame de Ordem não mede e NUNCA medirá conhecimento. Por exemplo somos militar no Estado do ES e residimos no Estado do RJ, aonde está o impedimento para exercermos a advocacia no Estado aonde residimos?flagrante está o impedimento no ES, onde laboro, mas não noutros estados. Então, vamos acender nossa confiança e torcer para que aqueles que estiverem "divindo" espaço com os senhores, possam lhes lisongear, de modo que exaltem o jurisdicionado e sobretudo o Poder Judiciário, pois os piores professores, operadores do Direito, aprendem com os melhores lunos, quem sabe um dos senhores não é ou foi esse aluno?

Solange professora16/03/2010 21:45 Responder

Não acho o exame a melhor forma de selecionar um profissional conheço amigos que não fizeram nada durante o curso todo a não ser ficar no barzinho e passaram na primeira prova hoje estão ai no mercado de trabalho e muitos que levaram seu curso a sério não conseguiram passar ainda por nervosismo, tensão sei lá mas que não mereciam estar fora do mercado de trabalho. E como em toda profissão o mercado de trabalho acaba por selecionar o bom profissional. Se a preocupação é o profissional acho que os médicos seriam os primeiros a terem que passar por uma prova de avaliação, pois o que mais temos hoje são erros médicos e ninguém se peocupa com isso.

José Roberto Barbosa Advogado17/03/2010 7:07 Responder

Com todo respeito aos que se forma nos cursos de bacharelado em Ciências Jurídicas e não conseguem obter sucesso nas provas da OAB, não podemos concordar com o projeto do deputado que pretende extinguir dito exame. No passado tinhamos no Estado de Pernambuco 04(quatro) Faculdades de Direito e hoje temos perto de 30(trinta). O exame procedido pela OAB não tira ninguém do mercado de trabalho e sim seleciona aqueles que são mais preparados.

Rose Advogada17/03/2010 9:35 Responder

Sinceramente, não acho que a prova deveria acabar, mas também não acho que eles devem piorar a prova(deixar mais difícil), a prova da OAB está em nível de Concurso Público e todos nós sabemos que as faculdades não nos dão condições para passar na prova. Além de gastarmos com o curso de Direito, depois temos que gastar com cursinhos preparatórios. E sinceramente, a prova não dá avalia se o profissional tem ou não capacidade de ser um bom profissional no futuro, o que acontece é que uns são mais frios que os outros e com isso os mais frios tem mais chances de passar pelo fato de não ficarem nervosos nas provas.

Carlos Eduardo S. Valini advogado17/03/2010 10:12 Responder

Caros colegas, não vejo problema algum na obrigatoriedade do exame da OABm que tem amparo em Lei Ordinária Federal. Penso que o ponto crucial não reside no próprio exame em si, mas sim, na banalização de abertura de Faculdades de Direito que não contam com profissionais qualificados para ministrarem o curso, pois, visando apenas o lucro fácil. Desde os primórdios tempos, sabemos que com mestres realmente qualificados teremos profissionais qualificados. Então, penso que o problema estaria praticamente, mas não totalmente resolvido se o MEC autorizasse a OAB a fiscalizar as Faculdades, sob pena de intervenção, estas, ministrariam curso decentes, realmente voltados a formação de profissionais dignos de serem chamados de advogados. O exame em si, na realidade, é uma forma de extirpar àqueles que não tem condições mínimas para o labor jurídico, seja por má formação ou deficiência prórpia, tal qual, acontece com os exames/concursos públicos.

Ricardo Henrique Ferraz Advogado17/03/2010 11:03 Responder

Partindo da premissa que o ADVOGADO é indispensável à administração da JUSTIÇA, conhecimentos básicos do direito é o que se impõe a este profissional, daí não há que se falar em extinção do exame da Ordem, eis que ele exige nada mais se não conhecimentos basicos do direito.

joão dônola advogado17/03/2010 12:22 Responder

Esse senador certamente, se bacharel, foi reprovado no exame. É a sua imagem. Mediocre, como o partido dele.

Carlos Henrique de Souza Campos empresário/bacharel em direito17/03/2010 12:50 Responder

Apesar de polêmico, o projeto não pode ser visto de maneira a ser a solução dos problemas advindos das dificuldades de admissão nos quadros da OAB. A massificação dos cursos de direito, a falta de estrutura para a fiscalização e a incapacidade ética dos empresários de ensino superior levaram a este quadro dantesco que se nos apresenta. À OAB resta apenas (e infelizmente) buscar estabelecer um padrão mínimo de conhecimento técnico e ético daqueles que se propõem ao exercício da advocacia, nem mais nem menos. É a solução mais acertada, hoje, para que se tenha o mínimo controle sobre a qualidade, a exatidão e a técnica, o que não evita os desvios de conduta (e para isso não há qualquer meio eficiente de se prevenir, senão o de punir o comportamento errôneo). É necessário que a OAB possa, efetivamente, atuar de maneira direta na raiz do problema: os cursos de formação universitária, fiscalizando, estabelecendo em conjunto com o MEC os parâmetros necessários (e não estamos falando de grade curricular) de desempenho acadêmico do corpo docente e discente, estrutura física e conceitual (acho que está na hora de acabar com os modismos) e estabelecer o método de período experimental: o aluno, durante a graduação exerce o período de estágio, gradua-se, realiza o exame de admissão nos quadros que terá o caráter eliminatório como já ocorre hoje, porém lhe será concedida uma inscrição provisória, com a qual poderá exercer os atos privativos da advocacia, mas sujeito ao acompanhamento de uma comissão que o avlaiará ao final de um determinado período, ao que, se aprovado, receberá a inscrição definitiva. Trabalhoso? Sem dúvida que é. Mas bem menos problemático e constrangedor à classe do que assistir ao que ocorre hoje: a total falta de capacidade técnica de alguns, a falta de conduta ética de outros, etc. Assim deixaremos de assistir envergonhados, o que se notícia com frequencia: advogados envolvidos em crimes e situações constrangedoras.

JOAAO FERREIRA DE SANTANA NETO Professor Universitário e Servidor JF-AM.17/03/2010 13:36 Responder

As pessoas têm que entender que quem conclui o curso de bacharelado em Direito não será necesseriamente ADVOGADO. Quem curso Engenharia, será Engenheiro com inscrição no CREA; Quem cursa Medicina, será inscrito no CREA como Médico, mas se quiser optar por uma especialidade terá que se submeter às exigências do seu conselho. As pessoas concluem o Curso de Direito, não de Advocacia. Quem estuda e se esforça por apreender o que se ministra em Direito, não encontra dificuldade para ingressar na OAB. O patrimônio de terceiros tem que ser protegido da atuação nefasta de ex-alunos medíocres e de profissionais mercenários. Prof. João Santana Neto

acs - BARONE servidor público estadual - sp17/03/2010 13:38 Responder

CAROS COLEGAS E PROFISSIONAIS NO DIREITO, TRABALHO A MAIS DE 34 ANOS NO FORUM, SOU UMA TESTEMUNHA VIVA QUE VARIOS ADVOGADOS SE QUER SABEM PREPARAR UMA PETIÇÃO INICIAL, ASSIM COMO EM TODAS PROFISSÕES, OS PRIMEIROS ANOS TUDO É MAIS DIFÍCIL. UM CONDUTOR DE VEICULO PARA QUE ELE POSSA APRENDER DIRIGIR É PRECISO QUE ELE TENHA UM CARTEIRA DE HABILITAÇÃO. O CURIOSO É QUE SE ELE NÃO PRATICAR NÃO PEGAR UMA ESTRADA, ELE JAMAIS PODERIA TIRAR UMA HABILITAÇÃO. ASSIM PARA UM ADVOGADO PEGAR EXPERIENCIA NA PROFISSÃO, ELE PRECISA EXERCITAR, POIS SÓ O DIA - DIA VAI LHE ENSINAR. PORTANTO O REFERIDO EXAME DA OAB-BRASIL, É UMA ABERRAÇÃO JURÍDICA. É UMA FORMA DE ARRECADAR MAIS VALIA ABSOLITA. PARA MIM O EXAME SE APLICADO DEVE SER NO NÍVEL DE UM EXAME PARA ESTAGIARIO COM PERGUNTAR E RESPOSTA BASICA, POIS O EXAME NÃO É UM CONCURSO, E SIM UMA MERA ILEGALIDADE E O AFRONTO AO PRINCIPIO DA ISONOMIA. POIS TAIS MOTIVOS SOU CONTRA O EXAME DA OAB.

Carlos Nascimento advogado17/03/2010 15:25 Responder

Inexiste polêmica! porquanto, há outros conselhos (ex: medicina) estudam a criação de um exame nos moldes da OAB. Certamente o que precisa melhorar é o ensino desde básico.

Mauro Lemes BACHAREL17/03/2010 16:41 Responder

Srs...está Correto este senador, pois esse exame é INCONSTITUCIONAL, e a OAB, não tem mais poderes que o MEC, não pode um PROVIMENTO ter mais força que a LEI, e tem mais, tem centenas de milhares de advogados, que atuaram e atuam por décadas sem TEREM SE SUBMETIDOS A EXAME, e tem mais por que é só os BACHARÉIS DE DIREITO QUE TEM QUE FAZER PROVA, e os engenheiros, os médicos, os veterinarios ? por que eles e as outras classes NÃO PRECISAM.....por que esses falsos moralistas que são a favor do EXAME ,NÃO ENTREGAM AS SUAS CARTEIRAS OU ENTÃO SE SUBMETEM AO EXAME, QUE NADA MAIS É DO QUE UMA RESERVA DE MERCADO, E UMA FONTE MILIONARIA DE ARRECADAÇÃO PARA CURSINHOS E "OUTROS.....INTERÉSSES....COMO DIZIA O SAUDOSO LEONEL BRIZOLA"

Eduardo Pereira da Silva advogado17/03/2010 18:33 Responder

É impressionante e absolutamente verdadeiro. Um axioma. Todos advogados que se submeteram ao exame de ordem, apoiam a continuidade dessa prova de capacitação. Contrario senso, todos os reprovados pleiteiam a sua extinção. Será que dessa vez a dicotomia " incapacidade/incompetência" exercerá formação de opinião apta à buscar exoneração dessa prova de habilidade?. Ou será que as autoridades constituídas verão, finalmente, que os 70% de reprovação nas provas, ocorrem por força de instituições educacionais que não estão comprometidas com a educação. O advogado lida com juiz concursado, com Ministério Público concursado, portanto, com ele não poderá ser diferente, devendo prestar o exame e provar que está apto ao exercício da profissão . E cá entre nós, que se estenda essa exigência aos médicos, engenheiros e etc. Realmente é um mal, mas é necessário!!!

Solange professora17/03/2010 18:44 Responder

Se o interesse é proteger a classe dos advogados para que seja selecionado os bons profissionais então a prova deveria ser sem custas ou apenas um valor simbólico e não o valor absurdo que é cobrado, sem contar o que muitos gastam com os cursinhos e na maioria das vezes não resolve nada ou seja são duas fontes de dinheiro exame e cursinhos. Tem muito advogado que é contra o fim do exame porque não precisaram passar por ele, gostaria que todos os profissionais fossem obrigados a passar por uma prova para ver se seriam merecedores de estar no mercado de trabalho.

Salvina Fontenele advogada17/03/2010 18:56 Responder

SIM para prova da OAB.A oportunidade de participar do exame é igual para todos, então os estudiosos do Direito têm mais é que estudar para mostrarem que são preparados e que o exame será somente mais uma conquisra.Jà bastam os grandes números de faculdades de direito e a oportunidade de fazer o curso.Tem que ter exame da OAB sim.Estudem para serem advogados preparados!

vVASCO VASCONCELOS -ANALISTA E ESCRITOR ANALISTA E ESCRITOR17/03/2010 19:52 Responder

Brasília, 17 de março de 2010 Procrastinação do PLS nº186/2006 FIM DO FAMIGERADO EXAME DA OAB ---------------------- VASCO VASCONCELOS Há quase cinco anos tramita no Senado o PLS nº186/2006, do nobre Senador Gilvam Borges – PMDB/AP, dispondo sobre abolição do famigerado inconstitucional Exame da OAB. Depois de várias audiências públicas um Senador por Goiás apresentou aos seus pares um substitutivo contrário a sua aprovação,fazendo ressalva que o Bacharel em Direito aprovado na 1ª fase e reprovado na 2ª fase, ficava livre de se submeter novamente à 1ª fase; o que não agradou a OAB. Quando o PLS já estava pronto para discussão e votação em plena Comissão de Educação do Senado, presenciei no dia 02.03.2010, um cochicho do Presidente da OAB com dois pálidos Senadores de GO e PB. Incontinente o de GO solicitou a retirada da pauta para revisão do seu substitutivo, jogando um balde de esgoto fétido em cerca de quase 5 milhões de Bacharéis em Direitos devidamente qualificados, atolados em dívidas do Fies, impedidos pela OAB do livre exercício da advocacia, numa afronta aos artigos 5º, 205 CF e art. 43 da LDB. Não obstante ao exposto, acabo de tomar conhecimento que um pálido suplente de Senador da PB, atendendo aos conchavos da OAB, solicitou novo debate público em data a ser marcada, tudo para procrastinar aprovação desse importante PLS. Pergunto: até quando o Presidente Lula, o Congresso Nacional e o Egrégio STF ficarão inertes, submissos ao poder OAB? Afinal, “O que mais me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Martin Luther King. VASCO VASCONCELOS Analista, Escritor BRASÍLIA-DF E:MAIL:vasco.vasconcelos@brturbo.com.br

DTO Médico17/03/2010 23:53 Responder

Senhores(as), o exame da OAB é uma fonte interminável de dinheiro! Vocês realmente acham que a preocupação é com a qualificação das instituições de ensino...a proliferação de faculdades despreparadas....blá...blá...blá...? A quem pertencem os cursinhos? Por que o exame é tão caro? O nível das provas equipara-se e muitas vezes ultrapassam o de muitos concursos. É muita hipocrisia! Enquanto as outras classes profissionais se unem buscando fortalecimento, a de vocês se divide cada vez mais!!!!! Acordem, o mercado seleciona os bons!!!!!!!!!!

Luiza Maria Gray Novaes Advogada18/03/2010 10:52 Responder

Prezados Colegas, Formei-me em 2009 como bacharel em Direito por uma universidade particular. Em seguida, prestei o 39º Exame da OAB, passei na primeira fase e na segunda fase, após revisão da banca. Entretanto, o resultado final demorou, logo prestei o 40º exame também e - passei sem dificuldades. Detalhe: NÃO fiz cursinho algum, bastaram os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de direito. O exame não é impossível, não é exageradamente difícil nem procura eliminar tão somente. Porquê, então, essa discussão? Qual o problema de se aferir a qualificação dos formandos? Se assim for, então que se cancele o ENEM e demais exames de aferição em seus distintos níveis escolares.

HADIB GABRIEL ANALISTA DE SISTEMAS18/03/2010 11:20 Responder

BOM DIA A TODOS! PRIMEIRAMENTE, ACHO QUE SE O GOVERNO FOSSE RIGIDO NA NÃO LIBERAÇÃO DE FACULDADES DE FUNDO DE QUINTAL, DE FACULDADES ONDE MUITOS DONOS SÃO LEGISLADORES, ONDE O LOBBY DA OAB E DE MUITOS DONOS DE CURSINHOS PARA A NÃO EXECUÇÃO DO EXAME FOSSE GRANDE, NÃO PRECISARIAMOS FICAR DISCUTINDO O ASSUNTO, POIS NÃO HAVERIA A SUA NECESSIDADE. O INDIVIDUO DEVERIA SAIR DA INSTITUIÇÃO PRONTO PARA EXERCER A SUA ATIVIDADE PROFISSIONAL E, O MESMO APERFEIÇOA-SE ATRAVÉS DE ESPECIALIZAÇÕES. ENTÃO PARA QUE OS ESTÁGIOS ENFRENTADOS PELOS ALUNOS? O MERCADO TERMINARÁ POR SELECIONAR OS BONS, E OS QUE NÃO SÃO FICARAM SOBRE O CRIVO DA SOCIEDADE E DOS CONSELHOS, RESPONSÁVEIS POR EVENTUAIS PUNIÇÕES. ESSE É O MEU PENSAMENTO.

VASCO VASCONCELOS -ANALISTA E ESCRITOR-BRASÍLIA-DF ANALSITA E ESCRITOR18/03/2010 13:12 Responder

Brasília, 17 de março de 2010 Procrastinação do PLS nº186/2006 FIM DO FAMIGERADO EXAME DA OAB ------------------------------------ VASCO VASCONCELOS Há quase cinco anos tramita no Senado o PLS nº186/2006, do nobre Senador Gilvam Borges – PMDB/AP, dispondo sobre abolição do famigerado inconstitucional Exame da OAB. Depois de várias audiências públicas um Senador por Goiás apresentou aos seus pares um substitutivo contrário a sua aprovação,fazendo ressalva que o Bacharel em Direito aprovado na 1ª fase e reprovado na 2ª fase, ficava livre de se submeter novamente à 1ª fase; o que não agradou a OAB. Quando o PLS já estava pronto para discussão e votação em plena Comissão de Educação do Senado, presenciei no dia 02.03.2010, um cochicho do Presidente da OAB com dois pálidos Senadores de GO e PB. Incontinente o de GO solicitou a retirada da pauta para revisão do seu substitutivo, jogando um balde de esgoto fétido em cerca de quase 5 milhões de Bacharéis em Direitos devidamente qualificados, atolados em dívidas do Fies, impedidos pela OAB do livre exercício da advocacia, numa afronta aos artigos 5º, 205 CF e art. 43 da LDB. Não obstante ao exposto, acabo de tomar conhecimento que um pálido suplente de Senador da PB, atendendo aos conchavos da OAB, solicitou novo debate público em data a ser marcada, tudo para procrastinar aprovação desse importante PLS. Pergunto: até quando o Presidente Lula, o Congresso Nacional e o Egrégio STF ficarão inertes, submissos ao poder OAB? Afinal, “O que mais me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Martin Luther King. VASCO VASCONCELOS Analista, Escritor BRASÍLIA-DF E:MAIL:vasco.vasconcelos@brturbo.com.br .

ÁLVARO ALVES PEREIRA SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL21/03/2010 22:51 Responder

Com relação ao exame da OAB, creio sim que o mesmo deva prevalescer, pois quem cursa o direito, tem norme conhecimentos inclusive para os inúmeros concursos por ai a fora. Pois o que se deve fazer é acabar com essas faculdades de péssima qualidade que nem forma bacharéis nem profissionais, pois sabemos que quando a faculdade é séria o aluno sai formado e pronto para enfrentar os desafios que a vida lhe trouxer, basta refletir o desfecho, das boas faculdades, e não o detrimento das más faculdades, sem qualidade de formação para os acadèmicos de direito. ÁLVARO A.PEREIRA_ Estudante de direito do 8ºperíodo da Faculdade Pítágoras Londrina.

Sinomar de Souza Castro advogado22/03/2010 13:36 Responder

A verdade é quem está preocupado com o exame da OAB são os que fizeram um curso muito ruim, pois os demais foram bem preparados e não se preocupam com tal provinha. Fiz o curso academico, não fiz cursinho nenhum, e fui aprovado já de primeira. NÃO ME LEMBRO SEQUER QUE A OAB ME TENHA COBRADO ALGUM VALOR PARA A REALIZAÇÃO DAS PROVAS, se cobrou o fez com retidão, pois a aplicação de tal prova requer custos e tais custos devem ser cuportados pelos inscritos, assim como em qualquer concurso publico. A Sociedade deveria agradecer a OAB que retira de primeira estes bachareis com baixa preparação academica, ainda, passam muitos ruins.

Solange estudante26/03/2010 13:09 Responder

Realmente não é de se estranhar a opinião emitida pelos colegas, essa classe realmente só pensa em si, que com certeza já devem estar bem estabilizados na vida, enquanto outros sofreram para pagar seus 5 anos de curso e agora ainda tem que que ficar bancando cursinho e pagando inscrição para poder prestar o exame, se a preocupação é selecinar o profissional no mercado de trabalho deveria ser feito com todo profissional, pois está cheio de médicos, engenheiros, professores etc sem nenhuma condição de estar no mercado de trabalho. A coisa deveria ser de forma justa e não como é, deveria cobrar das faculdades um ensino melhor e não tentar barrar o profissional depois de 5 anos de investimento. É claro que isso está longe de acontecer pois são muitos os que não querem que seque a mina, afinal R$ 180,00 vezes milhões de alunos que prestam o exame é muito dinheiro não acha ?. Ninguém pensa na necessidade de cada um que passou cinco anos da sua vida se dedicando aos estudos. Mas o advogado é egoista ele pensa nos formandos como mais um para concorrer com ele, o que não concordo quem trabalha honestamente sempre vai ter seu espaço no mercado de trabalho, ao contrário o outro vai ser excluido pela própria sociedade.

CHRISTIAN BACHAREL DIREITO08/08/2010 12:47 Responder

DE INICIO, HA DE SE ABARCAR QUE NA VERDADE ADVOCACIA SE PROMOVE COM A PRATICA PROFISSINAL, ORA SE UM BACHAREL , ALEM DE SE FORMAR , EXERCER A PRATICA PROFISSIONAL COMO ESTAGIÁRIO DURANTE ANOS , NAO DEVE SE IMPEDIDO DE TRABALHAR, O DIREITO É PRATICA E PESQUISA. CONHEÇO VARIAS PESSOAS QUE PASSARAM NA PROVA DA OAB E NAO POSSUEM CAPACIDADE EXERCEREM A PROFISSÃO SOZINHO.

José Roberto Consultor de seguros05/09/2010 14:32 Responder

O SENADO FEDERAL E A APROVAÇÃO DO EXAME DA OAB Sendo O Senado Federal uma das casas que fazem parte do Congresso Nacional, dessa forma, é de sua suma importância qualquer cidadão saber o seu papel na Federação nacional. Há alguns anos que não se via tantas discussões sobre o exame da OAB, ou melhor, pelo fato de que o mesmo não era feito e nem exigido para ser tornar advogado. Mas, a questão é a partir de 1994, quando se tornou lei o exame da OAB, quase não se viu discussão, ou seja, é no mínimo um pouco duvidoso tal fato. Pois, se a Constituição Federal é a Carta Maior, e qualquer lei que não tenha convergência com a sua autorização, é revogável porque se caracteriza de ?Inconstitucional?. Destarte, ninguém ou se houve não sabemos, mas por que não houve questionamento sobre a ?Inconstitucionalidade desse ?Exame famigerado?? E só depois de longos anos entra essas discussões que parece uma guerra que não terá fim. É no mínimo duvidoso tal fato, ou melhor, onde podemos ver que há interesses de pessoas que ficaram ao longo desses anos ricas e ainda assim petulantes quanto a questão. Ressalto que antes de haver a aprovação dessa lei que obriga os bacharéis a prestar tal exame, era competência do Senado Federal, com o legislativo analisarem se era legal do ponto de vista constitucional. Ou seja, jamais aprovarem uma lei que fere a própria Constituição Federal. Até porque a OAB, não é um órgão público, e sim, uma instituição privada, então não tem competência para legislar sobre leis federais. Ou melhor, somente o Congresso Nacional e o Presidente da República têm o poder de aprovar e sancionar sobre leis federais. Já são passados 16 anos, e mesmo assim, poucos ou os marginalizados bacharéis não se contentam com tal lei absurda e inconstitucional, e com razão, pois todos os Brasileiros residentes neste país devem lutar e irem à busca de seus Direitos impostos pela Magna carta Art.5º, XIII (CF). E pedirmos explicações dos senhores Deputados e Senadores do por que houve a aprovação e como houve desse exame que no mínimo é uma vergonha nacional. Dessa forma sabemos que houve corporativismo por parte dos Deputados e Senadores, pois são eles que aprovam ou não qualquer projeto ou medidas que por sua vez são colocados em pautas no Senado Federal. E aprovaram sem que houvesse qualquer imposição, ou seja, trazendo com isto um prejuízo a todos os bacharéis que ficam impedidos de exercerem a profissão de advogado simplesmente por causa desse famigerado exame inconstitucional. Portanto, senhores senadores e deputados, vocês são representantes de todos os bacharéis de Direito, ou nunca passou por vossas mentes que o que fizeram, além de ilegal tem trazidos grandes prejuízos a milhares de pessoas e famílias que estão envolvidas nesta questão? Na hora de pedir os nossos votos os bacharéis de Direito tem o respeito e a dignidade, mas quando é pra os senhores revogar uma lei inconstitucional, ou seja, que fere o principio da isonomia e estado de Direito democrático se esquivam de suas responsabilidades. Digo que, respeitando o senhores que são representantes do povo no Brasil, pedimos a vossa compreensão e que revoguem essa lei ?Inconstitucional? que obriga os bacharéis a se submeterem a um exame ilegal.

Marco Antonio Souza da Silva Professor Nivel Superior ( Bacharel em Direito)23/11/2010 16:45 Responder

É uma vergonha ter que passar 5 anos numa faculdade de direito e ter que ser avaliado por 4 horas pela OAB que não tem essa competencia, um verdadeiro absurdo: fui avaliado pela instituição séria, Estácio de Sá por 5 anos, é uma vergonha e humilhação que nós Bachareis estejamos diante da marginalidade profissional . Tem que ser sim extinta esta mediucre prova hipoteticamente avaliadora que veio avaliar o que! Veio encher os bolsos das secionais das OABs.

Anderson Auxiliar jurídico02/02/2011 15:52 Responder

Me impressiona vc estudante ainda que defende veementemente o exame, argumentando excesso de concorrência, e nem sabe se vai passar, pare de ficar se achando e puxando o s... da oab, o bom profissional fica no mercadoo mau muitas vezes nem entra, poderia te mostrar várias pessoas e até amigos e colegas meus que mesmo com a carteira da ordem não execercem a profissão por falta de aptidão ou medo, mesmo hoje estando no nono periodo enfrentaria no tribunal qualquer advogado renomado no tribunal sem medo, pois ganhando ou perdendo ainda estarei aprendendo, amo o direito e sou sim contra essa prova que só visa lucros. Agora porque estão pegando no pé da oab estão incentivando outras áreas a fazer essa prova para a oab não ficar sozinha nessa vergonhosa arrecadação.

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