Caso Dorothy: Regivaldo Galvão é condenado a 30 anos de reclusão pela morte da missionária

Conselho de Sentença reconheceu a tese de homicídio qualificado, praticado sob promessa de recompensa

Fonte: TJPA

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Após 16 horas de julgamento, o Conselho de Sentença da 2ª Vara Penal da Comarca de Belém decidiu condenar o fazendeiro Regivaldo Galvão pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang. Ele foi sentenciado em 30 anos de reclusão, que deverão ser cumpridos em regime inicialmente fechado. O juiz Raimundo Moisés Flexa, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, leu a sentença por volta das 0h20 deste sábado, 1º de maio. A defesa afirmou que vai se manifestar no prazo legal de cinco dias sobre recurso de apelação de sentença.

Regivaldo teve a pena agravada pelo fato da vítima ser pessoa idosa, conforme o artigo 61, inciso II, alínea h do Código Penal Brasileiro. Os jurados reconheceram a tese sustentada pela acusação, que foi de homicídio duplamente qualificado, praticado com promessa de recompensa, motivo torpe e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Os defensores, por sua vez, apresentaram a tese de negativa de co-autoria, que não convenceu o Conselho de Sentença.

Atuaram na acusação o promotor Edson Cardoso, auxiliado pelos advogados Nilo Batista, Aton Fon Filho e José Batista Afonso. Na assistência do réu atuaram os advogados Jânio Siqueira e César Ramos.

Regivaldo foi o quinto e último réu no processo a ser submetido a júri popular. Os outros são Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, denunciados como executores, apenados a 28 e 17 anos de reclusão, respectivamente; Amair da Cunha, condenado como intermediador a pena de 18 anos; e Vitalmiro Moura, condenado como mandante a 30 anos de reclusão.

Palavras-chave: Dorothy

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